REGRAS DE NOMENCLATURA 2024 -2º SEMESTRE- 3TM A-B C
O nome científico é aceito em todas as línguas, e cada nome aplica-se apenas a uma espécie.
Foi proposto para uniformizar a nomenclatura científica, pelo naturalista sueco Carl Von Linné- Lineu (1707-1778).
- Existe uma infinidade de seres vivos no planeta e cada um recebe um nome popular de acordo com a região onde é encontrado.
Carl von Linné, também conhecido como Lineu por nós, brasileiros, apresentou, em 1735, um livro chamado Systema Naturae, onde propôs uma forma de classificação para os seres vivos, bem como regras para a nomenclatura biológica.
Os nomes científicos podem vir do nome do cientista que descreveu a espécie, de um nome popular desta, de uma característica que apresente, do lugar onde ocorre, etc.
- Devem ser destacados do texto, sendo em itálico, sublinhado ou em negrito.
Nome popular
O nome popular pode ser atribuído a diferentes espécies.
REGRAS PROPOSTAS POR CARLOS LINEU:
- Fizeram com que ocorresse uma padronização na escrita dos nomes das espécies a fim de evitar confusões ao falarmos de um organismo para pessoas de diferentes regiões.
EXEMPLO- JAGUATIRICA
Leopardus pardalis é o nome científico da JAGUATIRICA-
- As regras propostas por Lineu ainda são utilizadas, entretanto, com algumas modificações.
TEMOS O SEGUINTE EXEMPLO:
* Algumas das regras utilizadas para a escrita dos nomes das espécies:
- Todos os nomes científicos devem ser escritos em latim ou latinizados;
- Todo nome científico de espécie é composto por dois nomes (daí o nome: nomenclatura binomial).
-O primeiro nome deve ter sua inicial maiúscula e diz respeito ao gênero.
-O segundo nome é o epíteto específico e deve ser escrito com inicial minúscula;
Observe que o nome da espécie é formado pelo gênero e pelo epíteto específico. Zea mays é o nome científico do milho
- Subespécies terão nomenclatura trinomial.
Exemplo: Papilio thoas brasiliensis;
- Subgêneros são indicados entre parênteses. Eles devem ser escritos também com a inicial maiúscula. Exemplo: Thais (Stramonita) haemastoma;
- Os nomes das espécies devem vir destacados no texto, preferencialmente em itálico.
Em casos em que não é possível utilizar o itálico, os nomes podem aparecer sublinhados.
- O importante é destacá-lo do restante do texto. Exemplo: Solanum tuberosum ou Solanum tuberosum;
- Quando citar o autor, este deve vir logo após o nome da espécie, escrito com letras normais e sem nenhuma pontuação entre a espécie e ele.
-Exemplo: Caryocar brasiliense Cambess.
- Quando citar o ano da primeira publicação, este deverá vir separado do autor por vírgula.
Exemplo: Apis mellifera Linnaeus, 1758.
Categorias Taxonômicas
As principais categorias taxonômicas ou táxons atuais, são em ordem decrescente:
REINO → FILO ou DIVISÃO → CLASSE → ORDEM → FAMÍLIA → GÊNERO → ESPÉCIE
Em alguns casos há variações dessas categorias utilizando os prefixos “super” e “sub” como superordens, subgêneros, entre outros.
Também a fim de facilitar a compreensão, algumas categorias devem utilizar terminações determinadas.
Por exemplo, o nome das famílias dos animais recebe o sufixo idae e o da subfamília, inae: Felidae, Felinae, etc.
Nas plantas, utiliza-se, em geral, a terminação aceae para a família (Rosaceae, família da roseira e da macieira) e ales para a ordem (Coniferales, ordem do pinheiro, da sequoia, etc.)
Existem autores que consideram ainda uma categoria taxonômica acima de reino, os domínios.
Consideram-se três domínios, também chamados de super-reinos: Bactéria, Archaea e Eukarya.
→ Exemplo de classificação taxonômica
Observe abaixo a classificação taxonômica da espécie humana:
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primata
Família: Hominidae
Gênero: Homo
Espécie: Homo sapiens
Taxonomia e sistemática
A sistemática tem o objetivo de estudar e compreender a diversidade da vida.
Esse estudo evidencia os parentescos evolutivos por meio de diagramas (filogenias), que relacionam a sequência de surgimento das espécies atuais e as relações com seus ancestrais já extintos.
Os diagramas, ou cladogramas ou árvores filogenéticas são representações gráficas, nas quais os táxons são posicionados em ordem filogenética.
Ou seja, ordenados de acordo com suas relações de parentesco.
Os diagramas são confeccionados a partir de uma matriz contendo os dados disponíveis (morfológicos, químicos ou genéticos) sobre os táxons estudados.
Estes dados são comparados, e os táxons agrupados pelas semelhanças e diferenças entre si em clados.
EXEMPLO DE UMA ARVORE FILOGENÉTICA