sexta-feira, 15 de novembro de 2024

NOVEMBRO- 2024 - 2º A, B, E 3ºEJA A,B,C.

 

INTERAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS CIRCULATÓRIO, RESPIRATÓRIO E DIGESTÓRIO E OBTENÇÃO DE ENERGIA

Acompanhe o conteúdo, Interprete-o e responda as questões que estarão disponíveis abaixo do conteúdo.


Esta atividade deve ser respondida no link de questionário até a data: 10 DE JULHO DE 2020




Corpo Humano
• Cada um de nós é fisicamente único, desde a forma de nossa pele até o tamanho e o formato dos nossos órgãos.
• O que temos em comum é um milagroso conjunto de sistemas internos, cada qual com sua própria e precisa regra de funcionamento.

O que é o corpo humano?

 Segundo Roy Clover: • “ O corpo humano é a sede pulsante da vida biológica.” • “O corpo humano é uma máquina intrincada e desenvolvida mais complexa e magnífica que todos os computadores e invenções que nos rodeiam. “O corpo humano apresenta níveis de organização.

• Do nível mais complexo para o mais simples, temos:
 Corpo, sistemas, órgãos, tecidos e células.

• O corpo humano é formado por conjunto de sistemas internos, cada qual com sua própria e precisa regra de funcionamento que se somam nas ações para a manifestação da vida que o habita.

 ANATOMIA DIVISÃO DO CORPO HUMANO:

•Cabeça •Pescoço •Tronco – Tórax- Abdômen – Membros superiores e Inferiores.

MEMBROS SUPERIORES: Raiz, Ombro, parte livre do corpo- Braço, Antebraço e mãos.
 MEMBROS INFERIORES Raiz, Parte Livre: Quadril, Coxa, Pernas e Pés.

Tecido: Do ponto de vista da biologia, um tecido é um conjunto de células especializadas, iguais ou diferentes entre si, separadas ou não por líquidos e substâncias intercelulares, que realizam determinada função num organismo multicelular.

Órgão: Conjunto de tecidos que evoluiu para realizar uma determinada função biológica.

Aparelhos: Formam os sistemas.

Sistema:
 Na biologia, um sistema ou sistema orgânico é um grupo de órgãos que juntos executam determinada tarefa. Alguns sistemas comuns, como aqueles presentes em mamíferos e outros animais, e vistos na anatomia humana, são aqueles como: o sistema circulatório, o sistema respiratório, o sistema nervoso, etc

TECIDOS

 • No corpo humano, os tecidos são formados por diversas células que apresentam estrutura e função semelhantes, além das substâncias intercelulares.

             • Os quatro principais tecidos do corpo humano são:
 Tecido epitelial, o Tecido muscular, o Tecido conjuntivo e o Tecido nervoso.




Tecido Epitelial •
O tecido epitelial geralmente é constituído por células que apresentam formatos variados e que permanecem unidas umas às outras graças a várias especializações de suas membranas.
Existem duas formas principais: os epitélios de revestimento e as glândulas. • Os epitélios de revestimento recobrem as superfícies do corpo interna e externamente.

• As glândulas produzem secreções que são utilizadas em vários processos do corpo.




• As principais FUNÇÕES dos tecidos epiteliais são:
Proteção; 2. Revestimento de superfície; 3. Absorção de moléculas; 4. Secreção de substâncias; 5. Percepção de sensações; 6. Controle de entrada e saída de moléculas no corpo. •

O tecido epitelial pode apresentar uma ou mais camadas de células, cujo formato é variável. Esse tecido é classificado de acordo com a quantidade de camadas de célula que apresenta e de acordo com o formato das células.

Tecido Nervoso
• O tecido nervoso é responsável pelo processamento de informações no corpo humano.
Apresenta células especializadas chamadas neurônios, que transmitem impulsos nervosos pelo organismo.
Os neurônios apresentam, em suas terminações, estruturas que agem como receptores para vários tipos de estímulos, como mecânicos, químicos e térmicos.
Esses estímulos são transformados em impulsos nervosos e são transmitidos para o cérebro, órgão formado por vários neurônios.

Tecido Conjuntivo

• O tecido conjuntivo caracteriza-se por apresentar células que não estão unidas entre si. Nos espaços entre as células desse tecido existe uma quantidade maior de substância intercelular.

• O tecido conjuntivo pode ser de diferentes tipos: 1.Tecido cartilaginoso; 2. Tecido ósseo; 3. Tecido sanguíneo; 4. Tecido adiposo.


Tecido Muscular • O tecido muscular caracteriza-se por ser formado por células alongadas, que podem se contrair, provocando os movimentos. • É o tecido mais abundante no corpo e que precisa da maior parte da energia corporal para realizar suas funções de movimento.
* Pode-se destacar três tipos:
*1. O tecido muscular estriado; 2. O tecido muscular cardíaco; 3. O tecido muscular liso.
 Órgãos e Sistemas
• Órgão é uma estrutura formada por diferentes tecidos integrados entre si. Os órgãos possuem funções específicas.
• Um sistema é um conjunto de órgãos relacionados que trabalham juntos para realizar uma função comum. Cada um dos sistemas é responsável por determinadas funções em nosso corpo. Eles atuam em conjunto para o bom funcionamento do organismo.

 Principais sistemas e principais órgãos envolvidos:
 Sistema Digestório: realiza as funções relacionadas com a digestão dos alimentos e a absorção de nutrientes. Órgãos: boca, esôfago, fígado, estômago, intestino e pâncreas.
Sistema Respiratório: realiza as trocas gasosas, captando gás oxigênio que será utilizados pelas células e eliminando o gás carbônico. Órgãos: nariz, faringe, laringe, traqueia e pulmões (brônquios e bronquíolos).

Sistema Cardiovascular: transportar nutrientes e gás oxigênio para todos os tecidos do corpo humano, por meio do sangue. Além disso ele é responsável pelo transporte de resíduos das células para o sistema responsável por sua eliminação. Compõem esse sistema o coração, o sangue e os vasos sanguíneos (artérias e arteríolas).

 Sistema Linfático: Drenar os fluidos que estão em excesso entre as células, transportar vitaminas, gorduras e proteínas provenientes da digestão para o sangue. Compõem esse sistema os vasos linfáticos, o tecido linfático e o baço.

Sistema Urinário: filtrar o sangue, eliminar resíduos, atuar na regulação da pressão das artérias e na manutenção do equilíbrio do volume do sangue. Órgãos: rins, ureteres, bexiga e uretra.

 Sistema Esquelético: Sustentar o corpo e proteger os órgãos internos. Atua também na movimentação do corpo e na proteção da medula óssea. É formado pelos ossos, pelas cartilagens e pelas articulações.

Sistema Muscular: Atuar na execução de movimentos, manutenção da postura e produção de energia térmica. É formado pelos músculos esqueléticos.

Sistema Nervoso: Produção e transmissão de informações pelo corpo por meio da emissão de impulsos nervosos. Órgãos: encéfalo, medula espinhal e nervos.

Sistema Endócrino: Regulação de atividades corporais, por meio da liberação de certas substâncias que controlam e regulam outros órgãos e tecidos. É composto por glândulas.

 Sistema Reprodutor: Atuar na reprodução e na produção de hormônios sexuais. Apresenta constituição diferente no homem e na mulher.

No homem, os principais órgãos: testículos, próstata, uretra e pênis. Na mulher: ovário, vagina e vulva.



O CORPO HUMANO
• “O corpo humano é uma máquina intrincada e desenvolvida mais complexa e magnífica que todos os computadores e invenções que nos rodeiam. “ O corpo humano apresenta níveis de organização.
 • Do nível mais complexo para o mais simples, temos: Corpo, sistemas, órgãos, tecidos e células.

• O corpo humano é formado por conjunto de sistemas internos, cada qual com sua própria e precisa regra de funcionamento que se somam nas ações para a manifestação da vida que o habita.


Estrutura e função do coração
Como uma parte central do sistema circulatório, o coração é principal responsável para o sangue de bombeamento e oxigênio e nutrientes de distribuição durante todo o corpo. Devido a esta tarefa, o coração pode ser considerado um dos órgãos os mais importantes do corpo, tal que mesmo as deficiências orgânicas ou as anomalias pequenas podem causar mudanças ou efeitos drásticos no organismo humano.
O coração é um músculo cujo o mecanismo de trabalho seja tornado possível por muitas peças que se operam junto. O órgão é dividido em diversas câmaras que recolhem e distribuem o sangue oxigênio-deficiente ou oxigênio-rico. Estas câmaras são acompanhadas das veias e das artérias que facilitam a mesma função. Com as todas suas peças que trabalham junto para o mesmo objetivo, o coração bombeia com sucesso o sangue facilmente.
Normalmente, um coração adulto de funcionamento podia ir em três ciclos cardíacos ou em 72 batidas pela acta. Esta taxa muda para as crianças cujas as frequências cardíacas são normalmente e relativamente mais rápidas. Estrutura do coração
O coração pode ser encontrado no centro da caixa, debaixo do esterno em um compartimento torácico. É compo de quatro câmaras e de diversas válvulas que regulam o fluxo de sangue normal dentro do corpo.
Duas câmaras chamadas vestíbulos são ficadas situadas na parcela superior do coração e recebem o sangue oxigênio-livre. As válvulas que separam estas câmaras são chamadas válvulas atrioventricular que é compor da válvula tricuspid à esquerda e da válvula mitral à direita.
Por outro lado, os ventrículos são câmaras encontradas na parcela mais baixa do coração; bombeiam o sangue oxigênio-enriquecido em todos os órgãos do corpo, alcançando mesmo as pilhas as menores. Similar aos vestíbulos, as câmaras ventriculares são separadas igualmente por válvulas. Colectivo-denominado como válvulas semilunar, estes são compreendidos da válvula pulmonaa e aórtica.

Fácil editar a ilustração do vector da anatomia do coração. Crédito de imagem: Snapgalleria/Shutterstock
O coração igualmente tem uma parede que seja compor de três camadas: o epicardium exterior da camada (camada fina), o miocárdio médio da camada (camada grossa), e o endocárdio mais íntimo da camada (camada fina). O miocárdio é composto de fibras de músculo cardíaco.
A estrutura do coração é a mais complexa devido aos mecanismos que permitido que o sangue seja distribuído durante todo o corpo e retorne no coração. Facilitando este processo contínuo seja dois tipos de vasos sanguíneos: veias e artérias. As embarcações que trazem o sangue oxigênio-livre de novo no coração são chamadas as veias; aqueles que trazem o sangue oxigênio-rico longe do coração e a outras partes do corpo são chamados artérias. Funcionando no ventrículo esquerdo, a artéria a maior é chamada aorta. A aorta é considerada uma artéria principal no corpo. Racha mais em duas artérias menores chamadas artérias ilíacas comuns.
Com funcionamento regular, o coração pode continuamente fornecer uma suficiente quantidade de oxigênio a todas as partes do corpo.
Função do coração
O coração é o órgão principal no sistema circulatório, o principal responsável da estrutura para entregar a circulação do sangue e o transporte dos nutrientes em todas as partes do corpo. Esta tarefa contínua uplifts o papel do coração porque um órgão vital cuja a operação normal seja exigida constantemente.
O ciclo debombeamento do coração, chamado ciclo cardíaco, assegura-se de que o sangue esteja distribuído durante todo o corpo. O processo da distribuição do oxigênio começa quando o sangue oxigênio-livre participa no coração através do vestíbulo direito, entra no ventrículo direito, entra nos pulmões para o reenchimento do oxigênio e a liberação do dióxido de carbono, e transferências nas câmaras esquerdas, se aprontam para a redistribução. Aproximadamente 5,6 litros do sangue circulam o corpo e três ciclos cardíacos são terminados pela acta.
O desempenho do coração poderia agora facilmente ser monitorado quando todo o problema ou desordem cardiovascular são suspeitados. Por exemplo, uma pulsação do coração regularmente anormal ou as batidas pela acta são característica de uma doença coração-relacionada. Isto é porque uma pulsação do coração é uma manifestação do processo derecarregamento no coração que é compo de duas fases.
O systole é um curto período que ocorra quando as válvulas tricuspid e mitral se fecham; a diástole é um período relativamente mais longo em que as válvulas aórticas e pulmonaas se fecharem. O relacionamento da systole-diástole é a referência na pressão sanguínea de medição. Outras maneiras fisicamente de determinar o funcionamento regular do coração são com do exame da taxa de pulso (batidas pela acta). Uma frequência cardíaca normal de um adulto está em 72 batidas pela acta, quando as crianças renderem normalmente umas frequências cardíacas mais altas.
Fontes
http://www.vascularconcepts.com/content/pages.php?pg=patients_cardio_system&page=cardiac_cycle
https://www.acls.net/anatomy-of-the-human-heart.htm
http://thevirtualheart.org/3dpdf/Heart_3d.pdf
https://courses.lumenlearning.com/nemcc-ap/chapter/heart-anatomy/
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O coração é ligeiramente maior que um punho cerrado e possui uma forma piramidal. Ele é constituído de duas bombas distintas. O coração direito, que bombeia o sangue venoso para o pulmão (a fim de ser oxigenado), e o coração esquerdo que bombeia o sangue oxigenado para o sistema (a fim de ser utilizado como fonte de energia pelas células). Cada uma dessas bombas (direita e esquerda) são constituídas de um átrio e um ventrículo, portanto temos no coração dois átrios e dois ventrículos. Entre as junções veia-átrio, átrio-ventrículo e ventrículo-artéria teremos valvas diferentes que trabalham regulando a diferença de pressão de uma cavidade para outra, o que promove a hemodinâmica. O fechamento dessas valvas geram as bulhas cardíacas. Um período completo de relaxamento ventricular (diástole) seguido da contração (sístole) completa um ciclo cardíaco e pode ser acompanhado pelo som das bulhas.

Localização
O coração está localizado no tórax. A cavidade torácica por sua vez pode ser dividida em três partes. Duas cavidades pleurais (onde estão os pulmões) e um mediastino (que está entre as cavidades pleurais).
o coração anatomicamente se encontra no mediastino médio da cavidade torácica, voltado de trás para diante, para a esquerda e para baixo. Como correlações anatômicas temos, superior ao músculo diafragma, medialmente aos pulmões, posterior ao osso esterno, anterior ao esôfago e inferior à veia cava superior.
PERICARDIO E ENDOCARDIO
Peri[grego, "ao redor de"] + cardio[grego, "coração"]. O pericárdio é um tecido em forma de saco que envolve todo o coração e as raízes dos seus vasos (artéria aorta, veia cava superior, veia cava inferior, tronco pulmonar e veias pulmonares). O pericárdio é considerado um tecido fribrosseroso por possuir duas porções. O pericárdio fibroso(externo), que possui apenas uma camada, e o seroso(interno) que possui duas. As duas camadas do pericárdio seroso são separadas pela cavidade pericárdica, na qual se encontra um líquido lubrificante que faz parte do sistema hidrostático cardíaco que diminui o atrito do coração com os tecidos adjacentes. Segue algumas diferenças entre os dois tipos de pericárdio:


Órgãos do sistema respiratório
Os órgãos do sistema respiratório são: fossas nasais, faringe (nasofaringe), laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos, alvéolos e pulmões. Veja a seguir um pouco mais a respeito de cada um desses importantes órgãos:

Observe os principais órgãos do sistema respiratório.
Fossas nasais: o primeiro local por onde o ar passa. Nelas é possível observar três regiões: o vestíbulo, a área respiratória e a área olfatória. O vestíbulo é a parte anterior e dilatada das fossas nasais, a qual se comunica com o meio exterior. A região respiratória corresponde à maior parte das fossas nasais. Por fim, temos a área olfatória que corresponde à parte superior das fossas nasais, a qual é rica em quimiorreceptores de olfação.
Faringe: é um órgão musculomembranoso comum ao sistema digestório e respiratório. A parte que faz parte do sistema respiratório é denominada de nasofaringe, enquanto a parte digestória é denominada de orofaringe. A nasofaringe está localizada posteriormente à cavidade nasal.
Laringe: é um tubo de cerca de 5 cm de comprimento que apresenta forma irregular e atua garantindo a conexão entre a faringe e a traqueia. Na laringe, é possível perceber a chamada epiglote, que nada mais é do que um prolongamento que se estende desse órgão em direção à faringe e evita que alimento adentre o sistema respiratório. Além da epiglote, encontramos na laringe a presença das chamadas pregas vocais, que são responsáveis pela produção de som.
Traqueia: é um tubo formado por cartilagens hialinas em formato de C, logo depois da laringe. A traqueia ramifica-se dando origem a dois brônquios, denominados de brônquios primários.
Brônquios: são ramificações da traqueia, que penetram cada um em um pulmão, pela região do hilo. Esses brônquios, denominados de brônquios primários ou principais, penetram pelos pulmões e ramificam-se em três brônquios no pulmão direito e dois no pulmão esquerdo. Esses brônquios, chamados de secundários ou lobares, ramificam-se dando origem a brônquios terciários ou segmentares, que se ramificam dando origem aos bronquíolos.
Bronquíolos: são ramificações dos brônquios, possuem diâmetro de cerca de 1 mm e não possuem cartilagem. Esses também ramificam-se, formando os bronquíolos terminais e, posteriormente, os bronquíolos respiratórios. Os bronquíolos respiratórios marcam a transição para a parte respiratória e abrem-se no chamado ducto alveolar.
Alvéolos pulmonares: são estruturas que fazem parte da última porção da árvore brônquica e estão localizadas no final dos ductos alveolares. São semelhantes a pequenas bolsas, apresentam uma parede epitelial fina e são o local onde ocorrem as trocas gasosas. Geralmente, os alvéolos estão organizados em grupos chamados de saco alveolar.
Pulmões: são órgãos em formato de cone que apresentam consistência esponjosa e apresenta maior parte de seu parênquima formado pelos alvéolos, sendo estimada a presença de cerca de 300 milhões de alvéolos nos pulmões. Cada pulmão é revestido por uma membrana chamada de pleura. O pulmão de uma criança, geralmente, apresenta a coloração rósea, enquanto do adulto pode ter uma coloração mais escura devido à maior exposição à poeira e à fuligem.

Os pulmões apresentam seu parênquima formado, principalmente, por alvéolos.
→ Porção condutora e porção respiratória
Podemos dividir o sistema respiratório em duas porções: a condutora e a respiratória.
Porção condutora: é formada pelas fossas nasais, nasofaringe, laringe, traqueia, brônquios, bronquíolos e bronquíolos terminais. Como o nome indica, essa porção permite a entrada e saída de ar, porém sua função não acaba aí, é nessa parte que o ar é limpo, umedecido e aquecido.
Porção respiratória: é formada pelos bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos, que são as partes responsáveis pela ocorrência das trocas gasosas. É nessa porção que o oxigênio inspirado passará para o sangue e o gás carbônico presente no sangue passará para o sistema respiratório.
→ Como funciona o sistema respiratório
O sistema respiratório funciona garantindo a entrada e saída de ar do nosso corpo. O ar inicialmente entra pelas fossas nasais onde é umedecido, aquecido e filtrado. Ele então segue para a faringe, posteriormente para laringe e para a traqueia. A traqueia ramifica-se em dois brônquios dando acessos aos pulmões. O ar segue, então, dos brônquios para os bronquíolos e finalmente chega aos alvéolos pulmonares.

As trocas gasosas acontecem nos alvéolos pulmonares.
Nos alvéolos ocorrem as trocas gasosas, um processo também denominado de hematose. O oxigênio presente no ar que chega até os alvéolos dissolve-se na camada que reveste essa estrutura e difunde-se pelo epitélio para os capilares localizados em torno dos alvéolos. No sentido oposto ocorre a difusão de gás carbônico.
Leia também: Respiração celular
→ Controle da respiração em seres humanos
Os seres humanos possuem neurônios na região do bulbo que garantem a regulação da respiração. O bulbo percebe alterações no pH do líquido do tecido circundante e desencadeia respostas que garantem alterações no ritmo respiratório.
Quando os níveis de gás carbônico aumentam no sangue e no líquido cerebrospinal, acontece uma queda no pH. Isso acontece devido ao fato de que o gás carbônico presente nesses locais pode reagir com água e desencadear a formação de ácido carbônico (H2CO3). Esse pode dissociar-se em íon bicarbonato (HCO3-) e íons hidrogênio (H+). O aumento dos íons hidrogênio provoca a queda do pH.
O bulbo, então, percebe essas alterações, e sinais são enviados para os músculos intercostais e diafragma para que ocorra um aumento da intensidade e taxa da respiração. Quando o pH retorna ao normal, há uma redução da intensidade e taxa respiratória.
Vale destacar que alterações no nível de oxigênio no sangue desencadeiam poucos efeitos no bulbo. Entretanto, quando os níveis estão muito baixos, ocorre um aumento da taxa de respiração.
Leia também: Tipos de respiração dos animais
→ Inspiração e expiração
A respiração é conseguida graças à realização de dois movimentos respiratórios: a inspiração e a expiração.

Os movimentos respiratórios garantem a entrada e saída de ar.
Inspiração: garante a entrada de ar no sistema respiratório. Nesse processo há a contração do diafragma e dos músculos intercostais, levando a expansão da caixa torácica e diminuição da pressão em seu interior.
Expiração: quando o ar sai do sistema respiratório. Nesse processo os músculos torácicos relaxam, assim como o diafragma, levando à redução da caixa torácica e ao aumento da pressão interna.

Sistema Digestório
O Sistema Digestório é composto por boca, faringe, esôfago, estômago, intestinos (grosso e delgado), reto e ânus. Há também os órgãos digestórios acessórios: dentes, língua, glândulas salivares, fígado, vesícula biliar e pâncreas.



Principais funções do Sistema Digestório:

- Captação dos alimentos através da boca (ingestão);

- Liberação de enzimas, ácidos e água no lúmen do trato gastrointestinal.

- Triturar, dissolver e misturar os alimentos, impulsionando-os pelo trato gastrointestinal;

- Digerir os alimentos através do processo de degradação química (moléculas grandes são transformadas em menores) e mecânica (moídos na boca e triturados nos músculos do estômago e intestinos);

- Absorção de nutrientes e outras substâncias que passam dos alimentos para o sangue e para a linfa.

- Eliminação das fezes do trato gastrointestinal (processo de defecação). São eliminados revestimentos do trato gastrointestinal, células não utilizadas pelo organismo, bactérias e matérias orgânicos não absorvidos.

Boca :

A boca é a porta de entrada dos alimentos e a primeira parte do processo digestivo. Ao ingerir alimentos, estes chegam à boca, onde serão mastigados pelos dentes e movimentados pela língua.  Acontece a digestão química dos carboidratos, onde o amido é decomposto em moléculas de glicose e maltose.

Faringe :
A faringe tem a função de fazer a passagem do ar inalado e dos alimentos ingeridos até os outros órgãos dos sistemas respiratório e digestório, respectivamente. Durante o percurso, o ar e o alimento nunca se encontram, devido a mecanismos que bloqueiam a entrada de cada um nas vias erradas.
Para impedir que o alimento vá para as vias respiratórias, durante a deglutição, a epiglote fecha o orifício de comunicação com a laringe. Juntamente com isso, o palato mole bloqueia a parte superior da faringe evitando também a entrada do alimento.
Durante o processo de digestão o alimento segue para a faringe depois de ser mastigado e engolido. O bolo alimentar formado percorre toda a faringe através de contrações voluntárias e é levado em seguida para o esôfago.
Esôfago :
Sua principal função é levar os alimentos até o estômago . Os alimentos são conduzidos ao estômago através de movimentos peristálticos (movimentos involuntários), que fazem com que o bolo alimentar chegue até o estômago.

 Estômago :
O estômago é um dos principais órgãos do tubo digestivo no do Sistema Digestivo do corpo humano, tem funções  e características únicas, quando comparadas a todo o restante.
O estômago de seres humanos, por exemplo, tem um volume de aproximadamente 50 ml quando vazio, podendo expandir para 4l de capacidade. Nele, os alimentos são pré-digeridos e esterilizados, a fim de seguirem para o intestino, onde são absorvidos.
Quanto está vazio, o estômago permanece contraído apresentando mucosa e submucosa enrugadas. Assim que é distendido pelo alimento, o estado de sua mucosa e submucosa passa de rugoso para liso.

Na parte interna deste importante órgão, existem orifícios que possuem glândulas que atuam liberando secreções que são indispensáveis ao processo digestivo.

Dentre os vários tipos de glândulas que atuam no processo digestivo, encontramos as glândulas de muco (responsáveis pela lubrificação das paredes gástricas) e as glândulas de pepsina (responsáveis pela produção do muco gástrico). Esta última possui como função principal metabolizar as proteínas e a lactose.

No estômago, o suco gástrico – rico em ácido clorídrico, pepsina, lipase e renina – fragmenta e desnatura proteínas do bolo alimentar, atua sobre alguns lipídios, favorece a absorção de cálcio e ferro e mata bactérias. Esse órgão é delimitado pelo esfíncter da cárdia (entre o estômago e o esôfago) e pelo esfíncter pilórico (entre o estômago e o intestino). O bolo alimentar, após ser misturado ao suco gástrico, agora denominado de quimo , segue para o intestino delgado.



 Intestino Delgado :

Ocorre a maior parte da digestão e absorção do que foi ingerido. Esse órgão é compartimentado em duodeno, jejuno e íleo, e o processo se inicia nessa primeira porção. No duodeno, com auxílio do suco intestinal, proteínas transformam-se em aminoácidos, e a maltose e alguns outros dissacarídeos são digeridos graças a enzimas como a enteroquinase, peptidase e carboidrase.
No duodeno há, também, o suco pancreático, que é lançado do pâncreas ,pelo canal de Wirsung. O suco pancreático possui bicarbonato de sódio, tripsina, quimiotripsina, lipase pancreática e amilopsina em sua constituição, que permitem que seja neutralizada a acidez do quimo, proteínas sejam transformadas em oligopeptídios, lipídios resultem em ácidos graxos e glicerol, carboidratos sejam reduzidos a maltose e DNA e RNA sejam digeridos. A bile, produzida no fígado , quebra gorduras para que as lipases pancreáticas executem seu papel de forma mais eficiente.
A digestão encerra-se na segunda e terceira porção do intestino delgado pela ação do suco intestinal ou suco entérico. Suas enzimas (maltase, sacarase, lactase, aminopeptidases, dipeptidases, tripeptidases, nucleosidades e nucleotidases) permitem que moléculas se reduzam a nutrientes e estes sejam absorvidos e lançados no sangue com o auxilio das vilosidades presentes no intestino. O alimento passa a ter aspecto aquoso, esbranquiçado e é chamado, agora, de Quilo .

Intestino Grosso :
No intestino grosso, a digestão é completada. Ocorre a absorção de água e os resíduos da digestão que sobram após essa absorção compactam-se e formam as fezes, que serão eliminadas pelo organismo através do ânus.


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DARWINISMO E LAMARCKISMO - NOVEMBRO- 2024- 3ª A,B.C.

 



Teorias da Evolução: Lamarck e Darwin


Lamarck Jean-Baptiste Lamarck era um botânico reconhecido e colaborador no Museu de História Natural de Paris..


Lamarck defendia a evolução como causa da variabilidade, mas admitia a geração espontânea das formas mais simples. Observando os seres vivos à sua volta, Lamarck considerava que, por exemplo, o desenvolvimento da membrana interdigital de alguns vertebrados aquáticos era devido ao esforço que estes faziam para se deslocar na água.

Assim, as alterações dos indivíduos de uma dada espécie eram explicadas por uma ação do meio, pois os organismos, passando a viver em condições diferentes iriam sofrer alterações das suas características.

Lamarck afirmava que ao fazerem força para alcançar alimento em árvores altas, as girafas esticavam seu pescoço e com o tempo os pescoços ficavam mais compridos. Essa característica é passada às gerações seguintes, que nascem gradativamente com o pescoço mais comprido. Atualmente, essa ideia de Lamarck é rejeitada.

A lei da transformação das espécies considera que o ambiente afeta a forma e a organização dos animais, de tal modo que quando o ambiente se altera, no decorrer do tempo, produz modificações correspondentes na forma do animal.

Essa lei utiliza o princípio do uso e desuso, considerando que o uso de um dado órgão leva ao seu desenvolvimento e o desuso conduz a sua atrofia e, eventual, desaparecimento.

 Todas estas modificações seriam depois transmitidas às gerações seguintes – lei da transmissão dos caracteres adquiridos. Assim, os filhos de um homem moreno pela exposição ao sol nasceriam com a pele mais escura; o filho de um atleta com músculos desenvolvidos adquiriria, por sua vez, melhor estrutura muscular.

Sobre a teoria da transmissão dos caracteres adquiridos, Lamarck estava errado. De fato, o ambiente provoca mudanças de fenótipo nos organismos, porém foi comprovado experimentalmente que as mudanças adquiridas não passam à prole.

 

Em resumo, o mecanismo evolutivo proposto por Lamarck considera que as variações do meio ambiente levam o indivíduo a sentir necessidade de se adaptar; a lei do uso e desuso; e a lei da transmissão dos caracteres adquiridos.

 Alguns aspectos desta teoria são válidos e comprováveis como o caso do uso e desuso de estruturas. Sabe-se que a atividade física desenvolve os músculos e que um organismo sujeito a infecções desenvolve imunidade. Do mesmo modo, uma pessoa que fique paralisada, sofre atrofia dos membros que não utiliza.

Denomina-se como neo-lamarckistas aqueles que defendem que o meio realmente modela o organismo. A teoria de Lamarck foi um importante marco na história da Biologia, mas não foi capaz de explicar o mecanismo da evolução.

Darwin
O inglês Charles Darwin, biólogo, tinha um enorme interesse na natureza. Ele viajou por 5 anos (1831-1836) no navio cartográfico Beagle, na época tinha apenas 22 anos, numa expedição ao redor do mundo.

 

Nessa viagem, Darwin reuniu uma imensa quantidade de informações, além do material biológico coletado em suas observações e pesquisas; decisivos para elaboração de suas ideias sobre o mecanismo da evolução e a origem das espécies.

Seis anos, foi o tempo que Darwin levou para classificar e organizar os dados de sua viagem. Baseou-se em um ensaio de Thomas Malthus, Principles of population, de 1838, para junto com seus dados elaborar a teoria da seleção natural. Contudo, Darwin demorou a publicar sua teoria, pois temia o impacto que poderia causar, já que a época era muito influenciada pela religião e conceitos fixistas.

 Em 1858, recebeu uma inesperada carta do naturalista Alfred Russel Wallace, que descrevia ideias sobre a evolução muito parecidas com as suas. Darwin levou um choque e, publicou A origem das espécies (que descrevia a teoria da seleção natural) em 1859, um ano depois do trabalho de Wallace ter sido apresentado.

A seleção natural proposta por Darwin considera que os organismos vivos têm grande capacidade de reprodução, portanto cada população tem tendência para crescer exponencialmente, se o meio o permitir, levando à superprodução de descendentes.

Quando o meio não suporta tantos descendentes desencadeia-se uma luta pela sobrevivência entre os membros da população.

 Com isso, poucos indivíduos chegam à idade de procriação, já que a quantidade de alimento existente no ambiente é limitada.

Outro fator considerado é a existência de variações hereditárias dentro de um mesmo grupo. Essas variações podem ser transmitidas aos descendentes.

 

 Os indivíduos com caracteres que lhes confiram uma vantagem competitiva num dado meio e tempo são mantidos por seleção e produzem mais descendentes, enquanto os restantes são eliminados, não se reproduzindo.

Assim sobrevivem os mais aptos. Esse fator é denominado reprodução diferencial.

Por reprodução diferencial, as características da população vão mudando num espaço de tempo mais ou menos alargado. Dessa forma, cada geração ficará sucessivamente mais adaptada às condições do ambiente.

A teoria de Darwin considera que o ambiente faz uma escolha dos indivíduos.

 Para Darwin as forças responsáveis pela variação e pela seleção são diferentes, sendo que a variação ocorre ao acaso, sem qualquer orientação evolutiva, enquanto a seleção muda a população conferindo maior êxito reprodutivo às variantes vantajosas.

Para Darwin, os ancestrais das girafas, de acordo com o documentário fóssil, tinham pescoço mais curto. O comprimento do pescoço variava entre os indivíduos das antigas populações de girafas. Essa variação era de natureza hereditária.

O tamanho do pescoço dos ancestrais da girafa variava, sendo que alguns eram compridos e outros, mais curtos. Os animais de pescoço longo alcançavam as folhas mais altas das árvores e levavam vantagem para se alimentar. Por isso, tinham mais chances de sobreviver e deixar descendentes.


A seleção natural privilegiou os indivíduos de pescoço mais comprido durante milhares de gerações, e é responsável pelo pescoço longo das girafas atuais.

Esse processo pressupõe a existência de variabilidade entre organismos de uma mesma espécie (variabilidade entre as girafas).

A mortalidade foi maior entre os indivíduos menos adaptados ao meio, pelo processo de escolha ou seleção natural, restando apenas as girafas que melhor se adaptaram ao ambiente.

As mutações e a recombinação gênica são as duas importantes fontes de variabilidade.

Essa variabilidade pode permitir que os indivíduos se adaptem ao ambiente.

 

 

Isolamento geográfico

 

isolamento geográfico consiste na separação de uma população por uma barreira geográfica, formando assim subpopulações.

 

A barreira geográfica pode ser um rio, uma montanha ou um cânion, por exemplo.

 

As subpopulações começam a sofrer diferentes pressões e consequentemente os genes selecionados em uma subpopulação serão diferentes da outra subpopulação.

Em virtude da barreira geográfica, as duas subpopulações ficarão impedidas de cruzar e as diferenças entre elas ficarão cada vez mais acentuadas.  Surgindo assim as subespécies.

 

Com o tempo estas subespécies podem ficar tão diferentes umas das outras que se torna impossível a reprodução entre elas.

 

Quando isso acontece temos o isolamento reprodutivo e, consequentemente, o surgimento de novas espécies.

 

O conceito de espécie mais aceito é o de Ernst Mayr, que diz que espécie é um conjunto de populações em que os indivíduos são capazes de cruzar e se reproduzir, produzindo descendentes férteis.

 O processo que leva ao surgimento de novas espécies é denominado especiação.

Quando a especiação ocorre em razão de um isolamento geográfico, denominamos de especiação alopátrica.

Um exemplo muito conhecido deste tipo de especiação é o dos tentilhões das Ilhas Galápagos.


Nas Ilhas ocorrem cerca de 14 espécies de tentilhões e cada um apresenta um bico diferente, especializado à sua alimentação. Acredita-se que essas espécies apresentavam um ancestral comum e estes indivíduos migraram para as diferentes ilhas, isolando-se e impedindo o fluxo gênico.

Outro exemplo de especiação alopátrica a seguir-

 


Exemplo de especiação alopátrica (Foto: USP)

 

SIMPÁTRICA

A especiação simpátrica diferencia-se da alopátrica pela ausência da separação geográfica.

 

Nessa especiação, duas populações de uma mesma espécie vivem na mesma área, mas não há cruzamento entre as mesmas, resultando em diferenças que levarão à especiação, ou seja, a uma nova espécie.

 

Isso pode ocorrer pelo fato de os indivíduos explorarem outros nichos, como insetos herbívoros que experimentam uma nova planta hospedeira.


Moscas que vivem no mesmo local, mas se alimentam de frutos diferentes. (Foto: USP)

 

PARAPÁTRICA

A especiação parapátrica ocorre em duas populações da mesma espécie que também não possuem nenhuma barreira física, mas sim uma barreira ao fluxo gênico (migração de genes) entre as espécies.

 

É uma população contínua, mas que não se cruza aleatoriamente, caso tenha o intercruzamento, o resultado são descendentes híbridos.

 

Um exemplo dessa especiação é o caso das gramíneas Anthoxanthum, que se diferenciou por certas espécies estarem fixadas em um substrato contaminado com metais pesados.

Dessa forma, houve a seleção natural para esses indivíduos, que foram se adaptando para genótipos tolerantes a esses metais pesados.

 

 Ao longo prazo, essas espécies foram adquirindo características diferentes, como a mudança de floração impossibilitando o cruzamento, acabando com o fluxo gênico entre esses grupos.  


Espécie de gramínea à esquerda em um solo não contaminado e à direita, contaminada por metais pesados (Foto: USP)





 LINK PARA VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=iAp4zwf60tc


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AÇÕES DAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS- NOVEMBRO 2024- 2ª A, B e 3ª A,B,C.

 

AÇÕES DAS SUBSTÂNCIAS PSICOTRÓPICAS- NOVEMBRO 2024


Acompanhe o conteúdo, Interprete-o e responda as questões que estarão disponíveis abaixo do conteúdo.

SUBSTÂNCIAS PSICOTROPICAS NO ORGANISMO

 

SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS-

 

Drogas psicotropicas

1.     Drogas Psicotrópicas

2.     Drogas Drogas psicotrópicas Classificação

3.     Drogas psicotrópica são aquelas que agem no sistema nervoso central produzindo alterações de comportamento, humor e cognição, possuindo grande propriedade reforçadora sendo, portanto, passiveis de auto- administração(uso não sancionado pela medicina).Em outras palavras, essas drogas levam a dependência Definição

4.     Subclassificação das drogas As drogas psicotrópicas, conforme os aspectos legais podem ser classificadas em dois grupos: lícitas e ilícitas, e estas, divididas em três subgrupos de acordo com os efeitos no sistema nervoso central: depressoras, estimulantes ou perturbadoras.

5.     Drogas lícitas – são aquelas comercializadas livremente de forma legal, podendo ou não estar submetidas a algum tipo de limitação de sua comercialização. Ex.: bebida alcoólica (venda proibida a menores). ØLícito – “Aquilo que é conforme a lei. Permitido juridicamente. O que não está proibido legalmente, segundo a justiça. Justo consentido. De acordo com a moral e os bons costumes. O que se pode fazer, por não estar vedado em lei. Regular”. Ø

6.    Drogas ilícitas – são aquelas comercializadas à margem da lei e sem padrão de regulamentação de sua utilização adequada. Ex.: maconha. ØIlícito – “O que é contrário à lei, à moral e aos bons costumes. O que é vedado, defeso ou proibido por lei. Ato praticado em desacordo com a ordem jurídica, a ponto de violar direito subjetivo individual”.

 

 

1 ANESTESIA NO PACIENTE SOB EFEITO DE DROGAS SINTÉTICAS. ECSTASY Oscar César Pires 29/04/12 14h:40-15h:00 Diretor Departamento Científico SBA / Responsável pelo CET do HMSJC SP Doutor em Anestesiologia/ Mestre em Farmacologia Professor Farmacologia e Anestesiologia UNITAU DECLARAÇÃO DE POTENCIAL CONFLITO DE INTERESSE De acordo com as normas: CFM: 1595/2000 e RDC 102/2000. Não existe conflito de interesse em minha participação

7.     2 DEPENDÊNCIA PSÍQUICA Impulso psicológico exagerado forte compulsão para o uso contínuo da droga O indivíduo é dominado por forte vontade, quase incontrolável, de receber a droga à qual se habituou

8.     3 DEPENDÊNCIA FÍSICA Transtorno fisiológico grave no qual o organismo se ajusta à droga que passa a ser necessária para seu funcionamento Sem a droga: CRISE DE ABSTINÊNCIA calafrios, cãibras, sudorese, aumento dos batimentos cardíacos, dores de cabeça, cólicas abdominais, etc...

9.     4 CLASSIFICAÇÃO De acordo com os efeitos produzidos no Sistema Nervoso Central (SNC): DEPRESSORAS (Psicolépticas) ESTIMULANTES (Psicoanalépticas) PERTURBADORAS (Psicodislépticas) Obs: algumas possuem ação mista

10.   5 DEPRESSORAS atividade CEREBRAL (SNC trabalha lento) Reações no usuário: Lentidão Sonolência Apatia (desinteresse) Falta de coordenação motora Dificuldade de concentração Perda de memória

11.   6 DEPRESSORAS Exemplos: álcool calmantes (barbitúricos, benzodiazepínicos) inalantes (éter, clorofórmio, acetona, cola de sapateiro, lança-perfume) ópio e seus derivados (heroína, morfina, codeína, xaropes antitussígenos).

12.   7 ESTIMULANTES a excitabilidade do SNC (quantitativa) O usuário se sente com muita energia, disposição, pois estas drogas afastam o cansaço e a fome Muito empregadas nos moderadores de apetite*

13.   8 ESTIMULANTES Exemplos: anfetaminas ( ecstasy, rebites, bolinhas, moderadores de apetite) cocaína (pó, crack e merla ) cafeína (café, chá-mate, pó de guaraná) nicotina (tabaco)

14.   9 PERTURBADORAS Modificam a atividade cerebral alterando a percepção, podendo ocorrer: confusão mental (DELÍRIOS, ALUCINAÇÕES) despersonalização distorção do tempo e do espaço

15.   10 PERTURBADORAS Exemplos: Maconha (THC) Plantas alucinógenas (cacto = mescalina) Chá de chacrona (Seita União do Vegetal) Chá-de-lírio (atropina beladona)

16.   11 PERTURBADORAS Exemplos: Cogumelo (fungo parasita excremento animal) LSD-25, conhecido como ácido Ecstasy (MetilenoDioxiMetAnfetamina) Antiespasmódicos (Artane e Bentil ).

17.   12 CLUB DRUGS Drogas sintéticas encontradas em casas noturnas e festas eletrônicas (rave); MDMA ( 3,4-MetilenoDioxiMetAnfetamina) conhecida como Ecstasy, Dietilamida do ácido lisérgico (LSD), Ketamina.

18.   13 ECSTASY MetilenoDioxiMetAnfetamina (MDMA) Anfetamina potente, consumida em forma de comprimidos (psicoléptica/ psicoanaléptica) Conhecida como droga do amor porque causa excitação ao leve toque da pele Estimula a comunicação, a intimidade e melhora o humor dos usuários

14 ECSTASY MetilenoDioxiMetAnfetamina (MDMA) Efeitos neuropsiquiátricos:

 

 

 

 

 

 

 


 












Fonte:http://www.waytrend.net/root/img/cocaina_G.jpg

É uma das substâncias extraídas das folhas da coca, o arbusto originário da região andina. Foi produzida em laboratório em 1862 e a partir de 1880 passou a ser empregada como anestésico local em cirurgias do nariz e da garganta e depois como analgésico. Medicamentos contendo cocaína inundaram o mercado e podiam ser comprados livremente. Só foi proibida tempos depois, quando os casos de morte pelo seu abuso começaram a assustar. Como vício, a cocaína é absorvida por via oral ou nasal. Chegando à corrente sanguínea, a droga começa atuar em três neurotransmissores cerebrais, gerando uma alta estimulação neurológica que leva o nome de "euforia cocaínica". Uma descrição simbólica do efeito da cocaína seria o de ligar um ventilador de 110 V em uma tomada de 220 V. O fumante de pasta de cocaína passa por quatro fases distintas: euforia, disforia, alucinose e psicose cocaínica, causando graves transtornos psico-fisiológico. Com a disseminação do uso endovenoso, existem riscos de coagulação do sangue e outras patologias associadas e claro, a chance de contrair AIDS aumenta. Para obter a droga que é cara, muitas vezes os dependentes químicos roubam e furtam, até se prostituem em troca do pó. A qualidade da droga no Brasil é uma das piores no mundo com apenas 30% de pureza. Eis algumas das substâncias adicionadas às drogas: derivados benzênicos, solventes orgânicos, substâncias oxidantes. Chegada ao destino, a pasta é misturada à soda cáustica, solução de bateria de carro, água sanitária, cimento e manitol-um hormônio para engorda do gado-, anestésicos, antitérmicos e outros. São os colombianos os responsáveis por 80% da cocaína consumida no planeta, com campos de cultivo que servem para exportação. No fim da década de 70 surgiu nos Estados unidos uma droga derivada da cocaína ainda mais poderosa e mortífera, e também muito mais barata: o "crack". De cada dez viciados, nove nunca mais conseguem largar a droga, que atinge hoje todas as camadas sociais. Os especialistas afirmam categoricamente que não há hoje, no mercado das drogas, algum produto com efeitos tão devastadores quanto os do crack.

 

Fonte: DROGAS, porque como e quando. David Ferreira Neto.

 



Fonte:http://www.guiadasemana.com.br/photos/place/m-anfetaminas_r.jpg

 

As anfetaminas são psicoestimulantes de efeitos indesejáveis e devastadores para o organismo. O abuso na utilização tem aumentado significativamente nos últimos anos. No Brasil, o problema está intimamente ligado a preocupação de algumas pessoas em melhorar sua performance. As mulheres são alvo certo, pois a preocupação com o belo é aliada destas drogas. Conhecidas como comprimidos do mal, as anfetaminas batem recordes no Brasil. Segundo a Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE), orgão que monitora as ações antidrogas da ONU, o Brasil tem se destacado pelo consumo de substâncias estimulantes no mundo, dando destaque para as anfetaminas, usadas geralmente como remédios para emagrecer e inibir o sono. No anseio desenfreado de serem magras a qualquer preço, algumas mulheres não poupam o uso deste tipo de droga, muitas vezes ignorando suas consequências que podem ser, irritabilidade, taquicardia, psicose, dilatação da pupila e entre outros a perda da própria vida.

 

Fonte: Revista Saúde/2006.36p.





O álcool é uma das principais substâncias psicoativas depressoras utilizadas pelo homem. Nos dias atuais, é o responsável pelos agravos de saúde pública, inclusive no Brasil. "... As questões sociais decorrentes do uso do álcool necessitam ser observadas juntamente com o comprometimento orgânico. Ao entrar na corrente sangüínea, o álcool afeta todos os tecidos do corpo, porém, sua ação mais importante ocorre sobre o SNC (Sistema Nervoso Central), deprimindo todos os neurônios. Inicialmente age sobre as funções cerebrais superiores exercidas pelos lóbos frontais, que tem relação com os valores e a autopercepção, produzindo uma sensação estimulante, que, porém, é passageira. Com o aumento da dose, o álcool age sobre o juízo crítico, a capacidade de tomar decisões e o tempo de reação aos estímulos. Em doses mais elevadas, ainda, deprime as funções cerebrais mais primitivas, podendo inclusive ocasionar parada respiratória e consequentemente a morte. Em muitas culturas, o álcool é considerado afrodisíaco, por resultar na depressão de mecanismos inibidores e nos freios da consciência".

 

Fonte: Santa Catarina. Secretaria de Estado da Educação e do Desporto.

Viver Livre das Drogas. Política de Educação Preventiva. Florianópolis.2002.63,64p

 

Baseado nestes fatos podemos citar os trantornos causados no âmbito social na vida do indivíduo usuário deste tipo de substância psicoativa, como: violência doméstica, perda do emprego, separação conjugal, além do comprometimento das funções orgânicas, que podem ser: irritação nas paredes do estômago, surgimento de gastrites e úlceras, além da morte de muitas células do fígado podendo ocorrer a cirrose hepática. Em média, 95% do álcool consumido pelo indivíduo é metabolizado no fígado, depois é expelido pelo pulmão e urina. O consumo de álcool durante um longo período pode causar danos irreversíveis ao organismo.

 



 

 

O ópio é um látex obtido da incisão dos frutos imaturos de várias espécies de papoula. Depois de aquecido e inalado provoca euforia e sonhos confusos.

 

 

As primeiras referências sobre o ópio foram encontradas em tábuas sumerianas, da Mesopotânia, datados de três a quatro mil anos antes de Cristo.

 As conquistas árabes, no Século VIII, levaram o ópio para Índia e à China, onde era empregado para fins terapéuticos.

 

 Na China no Século XVIII, há registro de que muitos chineses utilizavam o ópio para obter prazer, contribuindo para o aumento de casos de dependência, o que ocasionou a proibição do seu consumo. No século XIX, um dos fatores marcantes é que a Índia, então dominada pelo Reino Unido, produzia o ópio, que era vendido à China pelos Ingleses.

 

Ao perceber o dano que essa substância causava à população o governo chinês, tentou reprimir o autoconsumo, dificultando sua comercialização, confiscando e destruindo em 1840 a carga de navios ingleses, o que resultou no conflito conhecido como a "Guerra do ópio".

 

A Inglaterra, detentora do monopólio da venda da droga que gerava grandes lucros obrigou a china a liberar a sua importação, abrindo seus portos.

 

O livre comércio inglês aumentou o consumo no Ocidente, com a instalação de casas de ópio na Europa.

O Ocidente consome seus principais derivados: morfina e Heroína, que são Depressores da Atividade do Sistema Nervoso Central agindo de duas maneiras: aumentando a atividade de neurônios que funcionam como inibidores da função cerebral chamados "breques ou freios", que impedem que o cerebro dispare sem razão ou diminuindo a atividade de neurônios, cuja função é iniciar ou manter a estimulação conhecida como "aceleradores" do cérebro.

 

Essas substâncias acarretam uma diminuição da atividade do Sistema Nervoso Central, causando depressão repiratória, diminuição da temperatura corporal, do metabolismo basal, induzindo ao sono. Com forte capacidade de induzir dependência psíquica e física, além de desenvolverem tolerância, ou seja, os usuários precisam de doses cada vez maiores para obterem os mesmos efeitos anteriores.

 

O viciado se sujeita à complicações físicas e psíquicas gravíssimas. A morfina é o analgésico mais poderoso que a medicina possui, sendo usado para combater grandes dores, como câncer em estado avançado, politraumatismos e grandes queimaduras.

 

Sua ação ocorre no Sistema Nervoso Central e Periférico. Sua ação no SNC é marcante pelo fato de além de ser um potente analgésico produz também euforia, sensação de bem-estar geral, acalmia e ação hipnótica. Acalmia é caracterizada por uma sensação em que a realidade e a fantasia se misturam.

 

 A ação hipnótica ocorre pelo fato de esta substância ser indutora do sono. Sua ação no sistema nervoso periférico é observada através da diminuição dos movimentos respiratórios, queda da pressão arterial, diminuição dos batimentos cardíacos com, diminuição pupilar e paralisia intestinal.

Fonte:

DROGAS, porque como e quando. David Ferreira Neto.

Santa Catarina. Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. Viver livre das drogas: Política de Educação preventiva. Florianópolis,2002,116p.

 

O termo narcótico (do gregoνάρκωσις , "estupefação", "torpor") refere-se a uma variedade de substâncias que fazem adormecer e reduzem ou eliminam a sensibilidade (chama-se a esse estado narcose).

 Em medicina, o termo designa apenas o ópio, os derivados do ópio e os seus substitutos sintéticos ou semi-sintéticos (opióides ou opiáceos), usados como anestésicos.

Em termos legais, narcótico é qualquer tipo de droga cujo uso é proibido ou permitido somente com prescrição médica - tais como heroínacodeínamorfina e tramadol.[1][2][3]

A morfina é a droga padrão para aliviar a dor, sendo portanto usada na avaliação das outras drogas narcóticas.

Drogas naturais e sintéticas semelhantes à morfina são largamente empregadas tanto contra dores agudas de curta duração — resultantes de cirurgiasfraturasqueimaduras, etc — como contra dores persistentes — nos casos de pacientes terminais de câncer, por exemplo.

 Narcóticos deprimem o sistema nervoso central e produzem assim sonolência e acentuada redução na sensibilidade à dor.

 Como efeitos colaterais, produzem náusea e vômitosprisão de ventre, coceira, rubor, contração das pupilas e depressão respiratória.[4]

 

 



 

 

 

ECSTASY



 

 

O ecstasy é uma das drogas frequentemente utilizadas por condutores que querem passar mais tempo acordados na estrada. Contudo, essa é uma prática perigosa. É por isso que esse tipo de exame também busca detectar o consumo dessa substância.

Quando isso acontece, o motorista precisa esperar mais 90 dias para realizar o teste novamente. Nesse período, ele tem o seu direito de dirigir suspenso e depende do resultado negativo em um novo exame toxicológico para reverter essa suspensão.

Como você pôde perceber, o ecstasy gera diversos impactos aos seus usuários, comprometendo sua saúde física e mental. Ele também pode trazer consequências para a vida profissional do indivíduo. Nesse sentido, evitar o uso dessa substância é uma medida essencial para a garantia do seu próprio bem-estar e da sua segurança.

A curto prazo, a droga causa euforia, insônia, humor deprimido, dificuldade de memória ou concentração e fadiga mental. Além disso, o usuário também pode desenvolver comportamento bizarro e sofrer alterações na cognição, psicoses, alucinações, crises de pânico e ansiedade. Em casos mais graves, o usuário pode ter morte súbita por colapso cardiorrespiratório causado por constantes crises de pânico.

A longo prazo, o ecstasy também pode impossibilitar a transmissão dos sinais elétricos no sistema nervoso central. Isso ocorre porque a droga tem efeito direto sobre os neurônios — especialmente os que têm a serotonina como neurotransmissor —, podendo até destruí-los.

Outro efeito preocupante causado pelo uso do ecstasy é a diminuição do processamento cerebral. Segundo um estudo publicado no Journal of Psychopharmacology, o cérebro dos usuários da droga apresenta sinais de processamento mais pobres quando estão realizando alguma tarefa cognitiva desafiadora e necessitam de mais oxigênio para executá-la. Na prática, isso significa que ele precisa trabalhar mais do que o cérebro de um indivíduo saudável.

 

 

 

 

 

DIETILAMIDA -LSD

 



 

 



 

DIETILAMIDA -LSD

LSD é a sigla de Lysergsäurediethylamid, palavra alemã para a dietilamida do ácido lisérgico, que é uma das mais potentes substâncias alucinógenas conhecidas.

O LSD, ou mais precisamente LSD25, é uma droga cristalina, que ocorre naturalmente como resultado das reações metabólicas do fungo Claviceps purpurea, relacionado especialmente com os alcaloides produzidos por esta cravagem.

Em 1943, o químico suíço Albert Hofmann, enquanto trabalhava na Sandoz, ''acidentalmente'' descobriu os seus efeitos, de que se tornou entusiasta até sua morte aos 102 anos.

A dietilamida do ácido lisérgico é sintetizada a partir da cravagem de um fungo do centeio (Claviceps purpurea) fazendo primeiramente Ácido Lisérgico obtido a partir da hidrolise catalítica da ergotamina ( substancia obtida no fungo ) então é feita uma adição redutiva de Dietilamina no ácido formando Dietilamida do Acido Lisérgico (LSD) .

Extremamente diluída, apresenta-se normalmente em barras, cápsulas, tiras de gelatina, líquidos, micro pontos ou folhas de papel secante (como selos ou autocolantes), sendo que uma dose média é de 50 a 75 microgramas.

É consumido por via oral, absorção sub-lingual, injetada ou inalada. A substância age sobre os sistemas neurotransmissores serotononérgicos e dopaminérgicos.

Ademais, inibe a atividade dos neurônios do rafe (importantes em nível visual e sensorial), no entanto há hiperatividade e alteração de todos os sentidos.

Hoje é menos utilizada clinicamente, posto haver dificuldade em conseguir permissão dos governos, mas já foi extensivamente usada e pesquisada em décadas passadas.

Há pesquisas quanto a sua administração em pacientes terminais de câncer em alguns países desenvolvidos - acredita-se que a substância pode ajudá-los a lidar com a ideia do óbito e também funcionar como potente analgésico.

A droga foi muito visada em pesquisas; psiquiatras e demais estudiosos do tema a testaram em si mesmos para melhor entender desordens severas por que pacientes eram acometidos, pois segundo teorias e dadas experiências era possível simular a esquizofrenia sob seu efeito, entre outras condições semelhantes.

 Após certa experimentação e maior divulgação na comunidade científica, tornou-se prática frequente seu uso clínico em sessões de psicoterapia, pois acreditava-se que o inconsciente tornava-se intensamente acessível por meio do LSD, ajudando o paciente a chegar a uma nova percepção acerca das questões que envolvem seu universo psico-afetivo. 

 

 

 

MACONHA


 


 
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