quinta-feira, 20 de agosto de 2020

ARTICULAÇÕES E SUA IMPORTÂNCIA 2TM B- 3TM A, B, C, D. - ENTREGAR ATE 05/09/2020

 BIOLOGIA  PROFa Cida Fernandes

Acompanhe o conteúdo, Interprete-o e responda as questões que estarão disponíveis abaixo do conteúdo.Esta atividade deve ser respondida no link de questionário até a data:05/09/2020

Articulações

 

A união entre partes rígidas do esqueleto, geralmente permitindo sua mobilidade, é denominada articulação ou juntura. Estas podem ser móveis, imóveis ou semimóveis e do tipo fibroso, cartilaginoso ou sinovial.

A articulação fibrosa é constituída de tecido conjuntivo fibroso e ocorre, principalmente, entre os ossos da cabeça, tendem a desaparecer com o tempo. Um exemplo bastante claro é a moleira, que permite com que a passagem do bebê pelo canal vaginal, ao nascer, seja mais facilitada - uma vez que reduz consideravelmente o volume da cabeça neste momento – e, com o passar dos anos, dá lugar a tecidos ósseos nesta região.



As segundas, como o nome já indica, são de tecido cartilaginoso. Este pode ser hialino (sincondroses) ou fibroso (sínfise). A sínfise púbica e as cartilagens entre as vértebras são seus respectivos exemplos. A mobilidade nestes tipos de juntura é reduzida.


 Junturas sinoviais possuem um líquido denominado sinóvia, que se localiza na cavidade da cápsula articular, membrana conjuntiva que se prende aos ossos que se articulam. Diferentemente das outras duas, essa conformação permite o deslizamento de uma superfície óssea sobre a outra, com atrito e desgaste reduzidos. Os joelhos são pertencentes a esse grupo.



Quanto à movimentação, podem ser:

- mono-axial: movimentos em torno de apenas um eixo. Ex: articulação do cotovelo.

- biaxial: movimentos em torno de dois eixos. Ex: articulação do punho
- tri-axial: movimentos em torno de três eixos. Ex: articulação do ombro.




 

Funções da coluna vertebral

A coluna vertebral representa o conjunto de ossos articulados (vértebras) que formam o eixo de sustentação corporal dos vertebrados, contendo em seu interior um orifício que transpassa longitudinalmente cada unidade vertebral, formando um canal no qual se aloja a medula espinhal.


 

Sua estrutura é diferenciada evolutivamente e especializada para favorecer o desempenho de funções, cuja principal função está relacionada à mobilidade, contudo também é suporte a aspectos como:

- Viabilidade e manutenção da postura ereta do tronco;

- Possibilita agilidade e movimento dos membros superiores e inferiores;

- Atua na proteção de órgãos e vísceras vitais, proporcionadas com auxílio das costelas;

- Promove absorção e dissipação de choques mecânicos e pressão gravitacional;

- Proteção da porção ramificada do sistema nervoso central (medula).



OS ANIMAIS

Os animais são organismos multicelulares, eucariontes e que apresentam nutrição heterotrófica, ou seja, não são capazes de produzir seu próprio alimento. Apesar de serem bastante distintos anatômica, morfológica e fisiologicamente, todos os animais possuem as três características citadas.


 Reino Animalia ou Metazoa –

Conta com mais de um milhão de espécies dispostas em mais de 30 filos.

 

Uma das características mais marcantes do reino é a capacidade de locomoção.

 Existem também representantes sésseis (não se locomovem). 

 

Além disso, os animais possuem células que formam tecidos, com exceção dos poríferos, que não possuem tecidos verdadeiros.

 Os animais também apresentam grande variabilidade, pois são encontrados em ambientes aquáticos e também terrestres.

 

Sua dieta também é variada, existindo animais herbívoros, carnívoros, parasitas e até mesmo saprófagos (alimentam-se de cadáveres de plantas e animais).

 

Costuma-se dividir o Reino Animal em dois grandes grupos principais: os vertebrados e os invertebrados.

 Os Vertebrados, apesar de ser o mais conhecido, representa apenas 5% de todas as espécies de animais existentes.

 

Os Invertebrados, por sua vez, agrupam o maior número de espécies, com cerca de 95%. 

 

 Diferentes animais existentes

Ainda que existam mais de 30 diferentes filos de animais, costuma-se restringir o estudo desse grupo à análise de apenas nove. 

 

Principais características dos Invertebrados`

Espongiários- Poríferos





 

 Grupo mais primitivo de animais. São seres sésseis, isto é não se locomovem com corpo repleto de poros, que vivem apenas em ambientes aquáticos. Esses animais possuem simetria radial, mas alguns podem ser assimétricos. Além disso, são seres filtradores cuja digestão ocorre exclusivamente no interior das células (digestão intracelular). Exemplo: Esponjas.

 

Cnidários`

 Seus representantes são predominantemente marinhos e destacam-se por apresentar dois folhetos embrionários (diblásticos) e simetria radial. Nesse grupo, surge uma cavidade digestiva denominada de cavidade gastrovascular. Entre esses animais, existem ainda representantes de vida livre e sésseis. Exemplo: Águas-vivas e caravelas.    







 

PLATELMINTOS: São os vermes chatos, esse grupo, que é triblástico e acelomado, apresenta simetria bilateral e achatamento dorsoventral do corpo. Exemplo: Planárias e tênias.





 

   NEMATODEOS- Também são vermes, esses animais, diferentemente dos platelmintos, possuem corpo cilíndrico e com as extremidades afiladas. Apresentam tubo digestório completo. Exemplos: lombrigas e filárias.






 

MOLUSCOS:

Possuem corpo mole, e algumas espécies apresentam corpo recoberto por concha calcária. A maioria dos representantes é marinha, mas existem espécies de água doce e terrestres. Exemplo: Caramujos, polvos e lesmas.






 

ANELÍDEOS- Característica é o corpo cilíndrico dividido em anéis (segmentado). Existem representantes de água doce, salgada e terra úmida. Exemplos: Minhocas e sanguessugas







 

ARTRÓPODES:

Apresentam corpo segmentado com apêndices articulados e revestido por um exoesqueleto quitinoso.

 

Graças à presença de exoesqueleto, esses animais não crescem constantemente, mas realizam mudas periódicas. Representam o filo com maior diversidade de organismos do Reino Animalia. Exemplo: Insetos e crustáceos.




 

EQUINODERMOS_ São seres marinhos e apresentam características que os tornam parecidos com os cordados. 

Exemplo: Estrela-do-mar e ouriços-do-mar.



 

CORDADOS-

Apresentam como característica mais marcante a presença de um bastão flexível e fibroso denominado de notocorda. Durante alguma fase do desenvolvimento.

 Exemplos: Peixesanfíbiosrépteisaves e mamíferos.



AVES

 

Animais que apresentam presença de penas.

 Essas estruturas estão diretamente relacionadas com o voo, apesar de muitas espécies de aves não apresentarem essa capacidade. As aves, no entanto, não apresentam apenas as penas como adaptações do corpo relacionadas com o voo.







 

 Penas

As penas são estruturas formadas por queratina presentes na pele das aves. Possuem uma grande variedade de tipos, assim como diferentes funções. As penas possuem função de isolamento térmico, atuam na flutuação, ajudam na atração de parceiros e até mesmo na camuflagem. 

 As penas relacionadas com o voo são mais rígidas que as outras e garantem propulsão e sustentação do animal.

 

As asas (são estruturas essenciais para garantir o voo das aves). 

Sem as asas, as aves não conseguiriam propulsão e a sustentação necessária para garantir um voo adequado. Além disso, esses animais são capazes de alterar o formato de suas asas de modo a garantir uma melhor eficiência em seus movimentos. Essas alterações garantem, por exemplo, a realização de manobras, mudanças de direção e perfeição na decolagem e aterrissagem.

 

 

→ Esqueleto

O esqueleto das aves apresenta uma variedade de adaptações que garantem um voo com grande eficiênciaEntre elas, podemos citar: ossos modificados nas mãos que garantem a sustentação das asas, vértebras na região da cauda que ajudam na sustentação das penas e uma coluna vertebral rígida que permite o movimento das asas sem causar danos ao animal.










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Músculos esqueléticos.Ósseos e Interações - 2ºTM B e 3ºTM A,B,C,D. ENTREGAR ATÉ 05/9/2020

 Biologia  – PROFa Cida Fernandes

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O SISTEMA MUSCULAR

 

sistema muscular é formado por músculos, estruturas compostas por tecidos musculares.

 

A principal característica desses tecidos é a capacidade de contração, que pode ser voluntária ou involuntária dependendo do tipo em questão.

 

Existem três tipos de tecido muscular: o estriado esquelético, o estriado cardíaco e o não estriado.

 

 

 

 

 

 

Apesar de existirem diferentes tipos de tecidos musculares, apenas um está relacionado com a movimentação do corpo e nossa postura: o tecido muscular esquelético.

Os músculos esqueléticos constituem praticamente 40% de todo o peso do nosso corpo, sendo, portanto, a maior parte da musculatura do nosso organismo.

 O tecido muscular esquelético permite que façamos movimentos simples, como mover os olhos, e complexos, como os saltos graciosos, porém difíceis, dos ginastas.

 

tecido muscular esquelético está ligado aos ossos e só se contrai após estímulos desencadeados por terminações nervosas ligadas a cada fibra muscular.

 

A fibra muscular, também chamada de miócito, é a unidade fundamental do músculo esquelético e é uma estrutura alongada formada por miofibrilas.

 

A contração muscular permite que os músculos tracionem os ossos ao qual estão conectados, permitindo assim a movimentação.

 

 Essa relação entre os músculos e os ossos podem ser comparados aos sistemas de alavancas e geralmente ocorre em decorrência da contração de um músculo e o relaxamento de outro (antagonismo muscular).

 

A eficiência de um músculo, assim como seu tamanho, está diretamente relacionada com a realização de exercícios físicos.

A falta completa de atividades pode levar à atrofia de um músculo, sendo assim, quando uma pessoa fica por um período longo de tempo em unidades de terapia intensiva faz-se necessária a realização de fisioterapia.



Sistema esquelético

O sistema esquelético apresenta como funções principais promover a movimentação, produzir células sanguíneas, proteger órgãos e funcionar como reserva de minerais.

 

 

sistema esquelético é formado por um conjunto de ossos e estruturas cartilaginosas que formam o chamado esqueleto.

 

Além de atuar na locomoção, o esqueleto ajuda na proteção do nossos órgãos internos, sustenta nossos músculos, produz células sanguíneas e atua como reserva de cálcio.

 

Os ossos do esqueleto estão em íntimo contato com regiões chamadas de articulações ósseas.

 Essas articulações podem ser móveis ou não. As móveis permitem a movimentação de um osso em relação ao outro, diferentemente das imóveis, que não permitem tais movimentos.

 

O esqueleto pode ser dividido em duas porções principais: o esqueleto axial e o apendicular. O esqueleto axial é composto pelos ossos do crânio, caixa torácica e coluna vertebral.

 

Já o esqueleto apendicular é formado pelos ossos dos membros superiores e inferiores.

 

Vale destacar que a atividade física não é importante apenas para o sistema muscular, tendo efeito positivo também sobre os ossos. Sabe-se que as atividades físicas aumentam a massa óssea, entretanto, o mecanismo que explica esse resultado ainda não foi completamente explicado.

Sabemos que a locomoção só é possível graças a uma ação coordenada de ossos, músculos e articulações.

 

O sistema esquelético é essencial nesse processo de movimentação e é formado por uma grande quantidade de ossos perfeitamente interligados que recebe o nome de esqueleto.

 Além do esqueleto, cartilagens, tendões e ligamentos fazem parte desse sistema.

 

O esqueleto, com seus 206 ossos, atua sustentando alguns tecidos, protegendo órgãos, auxiliando no movimento, produzindo células do tecido sanguíneo e armazenando minerais.

 

Os ossos são formados por um tipo de tecido conjuntivo denominado tecido ósseo, que se caracteriza por ter uma matriz calcificada que confere rigidez.

 

 Esse tecido é formado por três tipos celulares: os osteoblastos, osteoclastos e osteócitos.

 

Os osteoblastos estão relacionados principalmente com a produção da matriz orgânica. Os osteoclastos atuam promovendo a reabsorção do osso através da liberação de enzimas.

 

Por fim, temos os osteócitos, que são células maduras que ajudam na manutenção da matriz e na reabsorção óssea em resposta à estimulação do hormônio da paratireoide.

 

Podemos classificar o tecido ósseo em dois tipos: compactos e esponjosos.

 

 Os ossos compactos apresentam-se fortes e resistentes, com poucos poros. Já os esponjosos apresentam diversos espaços.

 

Os ossos do esqueleto também podem ser classificados de acordo com sua forma em: ossos longos, ossos curtos, ossos laminares, ossos irregulares e ossos sesamoides.

 

Os ossos longos são aqueles que apresentam um comprimento maior que a largura. São constituídos por uma haste (diáfise) formada por tecido ósseo compacto e duas extremidades (epífises) formadas por um núcleo de osso esponjoso envolto por tecido ósseo compacto. Como exemplo de ossos longos, podemos citar o úmero, o rádio e a fíbula.

 

 

 

Os ossos curtos apresentam as mesmas medidas de comprimento, largura e espessura. Como exemplo, podemos citar os ossos do carpo e do tarso.

 

Os ossos laminares são aqueles que possuem comprimento e largura equivalente, porém maiores que a espessura. São ossos relativamente finos. São exemplos desse tipo de ossos a costela, a escápula e o crânio.

 

Os ossos irregulares são aqueles que possuem formato “diferente”, não podendo ser relacionados com nenhuma das formas geométricas. Os ossos das vértebras e ossículos da orelha são exemplos desse tipo de osso.

Os ossos sesamoides são pequenos e arredondados e atuam ajudando na função de alavanca dos músculos. Um exemplo é a patela, que é considerado o maior osso sesamoide do corpo.

 

 

O esqueleto pode ser dividido em duas partes: o esqueleto axial e o apendicular.

 

No esqueleto axial, temos o crânio, o osso hioide, as vértebras, costelas e esterno.

 

Já o esqueleto apendicular é formado pelos membros superiores e inferiores, incluindo-se a cintura escapular e a pélvica.

 

O local de encontro entre dois ossos é chamado de articulação. Existem diferentes tipos de articulação, sendo que algumas permitem o movimento dos ossos (móveis) e outras os mantêm fortemente unidos (fixas).

 

Em uma articulação móvel, os ligamentos são responsáveis por manter os ossos no seu devido lugar, permitindo que eles resistam ao movimento.

 

Esses ligamentos são constituídos de tecido conjuntivo fibroso e ligam-se à outra camada de tecido conjuntivo que reveste os ossos (periósteo).

 

 

 


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