segunda-feira, 7 de setembro de 2020

O SISTEMA SENSORIAL -6ºANOS - ENTREGAR ATE 11/09/2020

 

Órgãos dos sentidos


 

Os órgãos dos sentidos nos permitem enxergar, ouvir, saborear o alimento, sentir os cheiros agradáveis e desagradáveis, e permite sentir tudo aquilo que toque nossa pele.

Os órgãos dos sentidos são extensões do sistema nervoso cheios de sensores que capturam diferentes estímulos internos e externos e os enviam ao cérebro na forma de impulsos nervosos.

Esses impulsos chegam até uma região chamada córtex cerebral, onde cada sentido possui uma área correspondente, que interpreta as sensações.

 Os órgãos dos sentidos dos animais são capazes de relacionar-se com os ambientes externos e internos do corpo. É possível distinguir estímulos sonoros, luminosos, odoríferos (cheiro), gustativos e dolorosos.

 

A múltipla variedade de neurônios presentes no cérebro permite identificar todas as variações de sensibilidades e reações diferentes quando são estimulados, reagindo de forma diferente nas sensações.

Os neurônios receptores, condutores e transformadores atuam na percepção dos sentidos.

 Esse conjunto de receptores responsáveis pelas funções de relação é também chamado de sistema sensorial.

Os órgãos dos sentidos e sua importância

Temos cinco sentidos: 

Visão, a audição, o paladar (ou gustação), o olfato e o tato. Eles permitem que o indivíduo tenha consciência do ambiente e assegure a própria sobrevivência, reagindo a imagens de perigo e sons de advertência ou sensações de fome, dor e sono.

Antes de chegarem ao cérebro, os estímulos (imagens, sons, odores, sabores, calor, frio, entre outros) são convertidos em impulsos nervosos por receptores sensoriais. Receptores sensoriais são células nervosas especializadas presentes nos próprios órgãos dos sentidos.

Nem todos os impulsos sensoriais, porém, chegam ao cérebro. Alguns podem terminar na medula espinal, gerando uma resposta motora reflexa (automática).

Esse mecanismo proporciona reações instantâneas a estímulos potencialmente perigosos, como retrair os músculos do braço no momento de uma queimadura na mão.

 

 

Visão

Um dos sentidos que mais usamos é a visão, é ela que nos faz enxergar tudo que está a nossa volta. O que contribui para isso é ter os olhos saudáveis e ter luz no ambiente, no escuro fica difícil de enxergar alguma coisa.

Para manter a saúde dos olhos devemos tomar algumas precauções, como não colocar as mãos neles, ler em locais bem iluminados, não assistir televisão no escuro, não olhar direto para o sol e não coçar nem esfregar os olhos.

Alguns defeitos da visão

Vista cansada ou presbiopia: com a idade, o cristalino perde a capacidade de acomodação, dificultando a focalização de objetos próximos. Essa dificuldade pode ser corrigida com lentes convergentes.

Miopia: ocorre quando o globo ocular é mais longo que o normal. Em consequência, a imagem é focalizada antes da retina. O míope tem dificuldade de enxergar de longe. A correção dessa dificuldade pode ser feita com lentes divergentes. A hipermetropia é o inverso da miopia.

Astigmatismo: a curvatura defeituosa da córnea direciona os raios luminosos de maneira desigual, fazendo com que as imagens refletidas fiquem fora de foco. A correção dessa dificuldade pode ser feita com lentes luminosas.

Daltonismo: incapacidade de identificar as cores, devido a uma deficiência genética. A dificuldade maior está nas cores vermelho e verde.

Audição

A audição nos permite ouvir todos os sons do ambiente a nossa volta. Os ouvidos são muito sensíveis e devem ser limpos com cuidado.

Algumas precauções devem ser tomadas. Não se pode colocar objetos pontiagudos nas cavidades das orelhas, pois pode perfurar o tímpano, ocasionando perda parcial da audição ou até mesmo surdez.

Deve-se limpar os ouvidos durante o banho com água e sabão e também com o uso de cotonetes.

O ouvido é o órgão receptor da audição.

Divide-se em três regiões: ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno. 

 

É no ouvido médio que podemos encontrar o menor osso do corpo humano, o estribo.

Além do sentido da audição, a orelha é responsável pelas sensações de orientação espacial e equilíbrio do corpo, numa região chamada de labirinto.

Paladar ou gustação

O órgão do paladar é a língua, pois é ela que nos permite sentir o gosto dos alimentos.

Ela nos permite sentir se o alimento é doce, salgado, azedo ou amargo.

Nossa língua é composta por partes diferentes, que contêm células que identificam esses sabores.

Os sabores e suas variações, as informações sobre a textura e temperatura dos alimentos, são transmitidos ao cérebro pela ação de receptores localizados na língua. Essas estruturas sensitivas estão agrupadas e são chamadas de papilas gustativas.

As papilas se localizam na superfície da língua e em menor quantidade em outras partes da boca.

Olfato

Olfato é o sentido que nos permite sentir o cheiro ou aroma das coisas. O nariz é o principal responsável por isso. Dentro do nariz encontramos pequenos pelos que filtram o ar que respiramos, deixando a poeira por ali mesmo.

Essas impurezas que são eliminadas se juntam a algumas substâncias que o nariz libera, formando a meleca de nariz. E quando está muito frio é o nariz que filtra o ar e o esquenta para levá-lo aquecido ao pulmão.

Para cuidar e limpar o nariz é preciso lavá-lo na pia do banheiro, somente com o uso de água ou soro fisiológico. Graças ao olfato os animais podem localizar o odor dos alimentos, dos parceiros sexuais, dos predadores a distância, etc.

Tato

O tato nos permite sentir as texturas das coisas. Podemos sentir a temperatura dos alimentos, se um objeto é duro ou macio, leve ou pesado, pontiagudo ou liso e muitas outras sensações.

É a pele que mantem nosso corpo protegido, impedindo que a poeira, água e bactérias entrem em nosso organismo. Precisamos lembrar-nos de sempre proteger nossa pele do sol, com o protetor solar e também evitar uma longa exposição ao mesmo.

Os principais órgãos responsáveis pelo tato são a pele e as mucosas.

Tanto a pele quanto as mucosas são dotadas de corpúsculos sensoriais, responsáveis pela percepção de calor, frio, dor e pressão.

 

Como funciona o sentido da visão nos invertebrados

 

Os olhos dos animais invertebrados, assim como os nossos, servem para captar os estímulos dados pela refração de luz nos objetos, o que possibilita percebê-los e enxergá-los, sem que necessariamente ele enxergue imagens.

Esses estímulos são transportados pelas células receptoras do sistema nervoso, sendo levados até o cérebro, onde são interpretados.

 Isso ocorre com qualquer animal invertebrado, exceto nos casos daqueles que habitam em lugares com total ausência de luz.

Os animais invertebrados, possuem um par de olhos, podendo estar localizado na parte frontal da cabeça, lateral ou ainda suspendo por músculos.

 

 

Sobre os animais invertebrados

Os animais invertebrados correspondem aqueles que não possuem crânio, nem coluna dorsal. Na maioria dos casos, eles possuem corpo mole ou um exoesqueleto de calcário, associado às funções do esqueleto interno dos vertebrados.

Visão nos invertebrados

Observando a visão nos invertebrados, como os moluscos, o polvo, lula, caramujo, lesma e caracol, estes apresentam olhos capazes de formar imagens.

 Os crustáceos conseguem detectar a intensidade e a direção da luz, mas não são capazes de formar imagens.

O mesmo ocorre com os insetos. Eles possuem estruturas de olhos identificadas como simples, o que possibilita percepção dos objetos de forma bem resumida, dada pela intensidade da luz.

Esse instrumento de captação é chamado de ocelos.

Artrópodes, como as moscas e gafanhotos, seus olhos são compostos, com estruturas chamadas de omatídeos. Ela possibilita que a captação das imagens sejam feita por meio de cenas observadas. Isso dá a eles sentido exato da imagem, que aparece de forma bem definida.

Os protozoários, possuem sensibilidade a luz só é possível graças a órgãos ou manchas pigmentárias presentes em seu citoplasma. As estruturas percebem a variação de luminosidade, o que faz com que eles enxerguem.

As minhocas apresentam uma forma bem particular de perceber os objetos. Elas possuem células fotossensíveis, dispersas na epiderme, que detectam a ausência ou a presença de luz, sem que imagens sejam definidas.

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