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Mitose – O que é, como acontece e sua importância para o
organismo
G1(G refere-se à palavra gap, que significa
espaço ou intervalo): nesse momento é realizada a transcrição do
RNA e a síntese de proteínas, processos comuns da célula. Bem
como, ocorre o aumento gradativo de tamanho, pois após a divisão celular a
célula fica pequena.
S (S refere-se à
palavra síntese): Em S, o DNA é
duplicado. Ou seja, dobra sua quantidade. Dessa forma, há uma manutenção
da quantidade de cromossomos após a divisão celular. Além disso,
acontece duplicação dos centríolos.
G2: há a certificação da duplicação
do DNA e a célula cresce um pouco mais em tamanho. Então, se reinicia a
produção de RNA.
Essa é a etapa mais longa da
mitose e nela acontece a condensação do DNA que foi duplicado no período da
interfase. Então, a membrana nuclear se desconstrói deixando o citoplasma mais
denso. Sendo assim, os centríolos são duplicados e cada par migra para um polo celular.
Nesse afastamento surgem os microtúbulos, que geram as fibras do fuso mitótico.
Essa é uma fase
intermediária que começa com a desintegração da carioteca. Dessa forma, os
cromossomos caem no citoplasma e continuam sua condensação. No centrômero de
cada um deles, existem complexos formados por proteína especializadas, os
cinetócoros. Eles servem como local para a ligação dos microtúbulos (fibras do
fuso).
Nessa etapa da mitose, os
cromossomos migram para o plano equatorial da célula. Assim, formam a placa
metafásica, atingindo o maior grau de compactação dos cromossomos, que se
mantém parados. Enquanto, no citoplasma, as partículas e organelas se
direcionam para polos opostos. Não há envoltório nuclear, nem o nucléolo.
Sendo a fase mais curta da
mitose, é o momento em que os cromossomos se dividem. Desse modo, as
cromátides-irmãs são separadas. Assim, cada polo recebe o mesmo material
cromossômico, ou seja, com a mesma informação genética.
Na última etapa os
cromossomos são descondensados e inicia-se a síntese de RNA. Logo, os
envoltórios nucleares são reconstruídos a partir de fragmentos do núcleo da
célula-mãe. Além disso, os microtúbulos desaparecem, e o nucléolo reaparece.
Assim, a mitose é finalizada e os núcleos das células-filhas entram em
interfase.
Além da mitose, existe um
outro fenômeno de divisão celular conhecido como meiose. Porém, o primeiro
forma duas células geneticamente iguais, ocorre em células somáticas e só realiza uma divisão. Já o
segundo forma células com metade do número de cromossomos da célula-mãe, acontece
em células germinativas e são feitas duas divisões.
Acompanhe o conteúdo, Interprete-o e responda as questões que estarão disponíveis abaixo do conteúdo.Esta atividade deve ser respondida no link de questionário até a data:3/11/2020
Animais
invertebrados
Os animais invertebrados são aqueles animais que não possuem coluna vertebral e crânio.
Os
invertebrados - Muitos estão mais relacionados com vertebrados do que com
outros invertebrados.
→Características
Comunsa todos os invertebrados:
·Ausência de coluna vertebral e crânio.
·Célula do tipo eucariótica, ou seja,
suas células possuem núcleo delimitado pela membrana nuclear.
·Nutrição heterotrófica, ou seja,
todos necessitam alimentar-se de outros seres vivos, não sendo capazes de
produzir seu próprio alimento.
·São pluricelulares, ou seja, todos os invertebrados são formados
por mais de uma célula. Vale destacar que a maioria possui tecidos e órgãos,
porém essa característica está ausente em poríferos.
Grupos
Os
invertebrados estão divididos em,
aproximadamente, 33 filos diferentes.
Oito filos de invertebrados mais estudados são:3
·Poríferos:
Nesses animais
não se verifica a presença de tecidos verdadeiros. Logo também não
possuem órgãos e sistemas. São sésseis (não se movem) e podem viver sozinhos ou
em colônias.
Os poríferos (Filo
Porifera), também conhecidos popularmente como esponjas, são animais
bastante simples que vivem exclusivamente no ambiente aquático.
Apresentam o
corpo repleto de poros, daí o nome poríferos (do latim: porus = poro e ferre = possuidor).
Características gerais dos poríferos
Os poríferos
são animais muito simples e que não possuem células organizadas em tecidos
verdadeiros, assim, essas células apresentam certa independência.
Esses animais
são sésseis e filtradores, ou seja, não se locomovem e retiram
as partículas necessárias para a sua sobrevivência do ambiente aquático.
Algumas
espécies apresentam grande capacidade de regeneração.
Variam muito
de tamanho, apresentando desde alguns milímetros até vários metros.
Normalmente
são assimétricos, mas podem ser observadas espécies com simetria radial.
Ocorrem tanto em água doce quanto em água
salgada; porém, há mais espécies marinhas.
Existem mais
de8000 espécies
diferentes de esponjas descritas atualmente,
as quais variam em cores e formatos.
O corpo dos poríferos.
O corpo dos poríferos é bastante
simples, mas é possível observar diferentes arranjos internos.
A estrutura asconoide.
Observe acima as principais
estruturas do corpo de uma esponja.
As esponjas
apresentam um corpo geralmente cilíndrico e rico em poros.
Estes são
formados por uma célula, que possui forma de anel, denominada de porócito.
Esses poros
servem de local de entrada para a água, que segue para uma cavidade
central (espongiocele ou átrio) e sai por uma
grande abertura, chamada de ósculo.
No corpo desse
animal, observa-se uma corrente de água constante.
O corpo das
esponjas consiste em duas camadas de células, que se separam por uma camada
gelatinosa chamada mesoílo.
A superfície externa apresenta células
achatadas, chamadas de pinacócitos, que formam a
pinacoderme.
Essas células
apresentam a capacidade de expandir e contrair suas margens, o que pode
promover uma pequena variação no tamanho do animal.
O mesoílo
apresenta-se como uma porção gelatinosa e nele se encontram amebócitos e
material esquelético.
Os amebócitos apresentam
movimentação por meio de pseudópodes e ajudam, entre outras funções, a
transportar nutrientes para outras células e produzir materiais que formarão o
esqueleto.
O material
esquelético, por sua vez, é formado por espículas e/ou fibras de espongina.
As espículas apresentam diferentes formas e
tamanhos e podem ser formadas por sílica ou calcário.
Voltada para o
interior da esponja, observa-se a presença de uma camada de células flageladas,
chamadas de coanócitos.
Esses flagelos
estão voltados para o interior da espongiocele, e a agitação deles garante a
movimentação da água no interior do corpo do animal e também a captura do alimento.
Os coanócitos
apresentam projeções que formam uma espécie de colar em volta do flagelo. Por
essa razão, são também denominados de células de
colar.
·Tipos de esponjas
O corpo das esponjas apresenta
diferentes organizações.
As esponjas apresentam uma grande
variedade de tamanho, cores e estrutura corporal.
·Asconoide ou tipo Áscon: é o tipo
mais simples, sendo observada uma parede fina, perfurada por poros, os quais se
abrem na espongiocele. Esta se abre no ósculo. Normalmente, esponjas com essa
estrutura tendem a ser pequenas.
·Siconoide ou tipo Sícon: possuem corpo
mais complexo, havendo dobras nas paredes. Nesse grupo, os coanócitos não
revestem a espongiocele, sendo observados em canais radiais.
·Leuconoide ou tipo Lêucon: tipo mais
complexo de esponja, apresentando um grande grau de pregueamento do corpo.
Possui diversos canais e, usualmente, o átrio desaparece ou se apresenta bem
reduzido.
·
Fisiologia dos poríferos
Os poríferos
são animais que não possuem órgãos e sistemas, sendo assim,
alguns processos fundamentais para a sua sobrevivência são bem diferentes de
outros animais.
A digestão,
por exemplo, não ocorre em um sistema digestório. São os coanócitos os
responsáveis por retirar da água o alimento necessário para a esponja, fazendo,
posteriormente, a digestão intracelular.
Eles podem
também transferir os alimentos aos amebócitos, que levam as substâncias para
outras células.
As trocas gasosas ocorrem
em todas as células dos poríferos por meio de difusão.
No que diz respeito à excreção, esta
também ocorre em todas as células, sendo os produtos nitrogenados liberados na
água.
Reprodução dos poríferos
As esponjas
podem reproduzir-se tanto de forma assexuada como de forma sexuada.
No que diz
respeito à reprodução sexuada, devemos
destacar que a maioria das esponjas é hermafrodita, ou seja, um mesmo indivíduo
é responsável pela produção de gametas masculinos e femininos.
Entretanto,
essa produção não costuma ocorrer ao mesmo tempo, sendo observada a produção de
um tipo de gameta antes da produção de outro, uma condição chamada de
hermafroditismo sequencial. Isso evita que ocorra a autofecundação.
Os gametas das esponjas não são
produzidos em estruturas especializadas, sendo formados a partir dos coanócitos
ou amebócitos.
Os gametas masculinos são liberados na água, e
a corrente de água transporta-os até outro indivíduo que está produzindo um
gameta feminino, o qual fica no interior do corpo da esponja.
O gameta masculino é captado por um
coanócito, que o transporta até o gameta feminino. Após a fecundação, forma-se
uma larva livre e natante, que pode colonizar uma área longe da esponja parental.
A larva, então, fixa-se no substrato e
desenvolve-se em uma esponja adulta e séssil.
Já com relação
à reprodução assexuada, dois tipos
podem ocorrer: o brotamento e a
gemulação.
No brotamento, formam-se brotos no corpo do
animal, os quais podem desprender-se do corpo da esponja-mãe ou permanecer
fixos a ele.
Na gemulação,
por sua vez, formam-se estruturas reprodutoras denominadas de gêmulas, que são
formadas por células indiferenciadas que possuem um envoltório. As gêmulas são
capazes de permanecer em repouso em ambientes desfavoráveis, dando origem a uma
nova esponja quando as condições ideais surgem.
Importância econômica dos poríferos
Os poríferos são animais de grande
valor comercial. Algumas esponjas, por exemplo, produzem compostos que
apresentam potencial antibacteriano e anti-inflamatório.
Atualmente vários estudos são
realizados também para testar compostos produzidos por esses animais que
apresentam ação importante contra células cancerígenas. Não podemos nos
esquecer ainda de que, no passado, as esponjas eram usadas para o banho. Hoje,
no entanto, utilizam-se esponjas sintéticas.
Cnidários: são um grupo de animais que vivem no ambiente aquático.
O corpo dessas espécies apresenta simetria
radial, e sua cavidade gastrovascular
apresenta apenas uma abertura, a qual funciona para a entrada de alimentos e
para a saída de resíduos.
Pode-se
observar nesses animais duas variações no plano corporal: pólipos e medusas.
Nesses
animais consta a presença de células especializadas na eliminação de substâncias urticantes, chamadas cnidócitos.
Nesse grupo temos o surgimento de tecidos, os
quais permitem o desenvolvimento de importantes funções, como a natação e a capacidade
de responder a estímulos.
Os cnidários
apresentam formas sésseis e móveis, que recebem a denominação de pólipos
e medusas, respectivamente. Atualmente são conhecidas cerca de 10.000
espécies de cnidários, sendo a maioria marinha.
São exemplos de
cnidários as anêmonas-do-mar e as águas-vivas.
Estrutura do corpo de um cnidário
Esses animais
possuem simetria radial, ou seja, partes similares do corpo
estão organizadas e repetidas ao redor de um eixo central.
Estruturas presentes no corpo de um cnidário.
Cnidários têm,
no seu interior, um compartimento chamado de cavidade
gastrovascular, no qual ocorre o processo de digestão.
Essa cavidade
está conectada ao meio externo por uma única abertura, que atua como boca e
ânus.
Denomina-se
de superfície oralaquela que
apresenta a boca e de superfície aboralo lado oposto
a ela.
Ao redor da
boca do cnidário, observa-se tentáculos que
ajudam a capturar alimento.
Nesses
tentáculos encontra-se uma grande quantidade de células especializadas
chamadas de cnidócitos, que ocorrem por toda a epiderme,
mas são mais numerosas nessa região.
Um cnidócito
caracteriza-se por ser uma célula redonda ou ovoide e possuir organelas chamadas
de cnidas, que têm formato de cápsula.
Os nematocistos são o tipo
mais comum de cnidas. São uma cápsula que contém um filamento enrolado, que é
disparado quando estimulado química ou mecanicamente.
Esse filamento
perfura o corpo da presa e garante a injeção de uma substância urticante, que
pode causar lesão dolorosa, paralisia e até mesmo a morte.
A parede do
corpo do cnidário é formada por duas camadas de célula: uma epiderme mais
externa, a qual é derivada da ectoderme, e uma camada mais interna,
chamada de gastroderme, a qual é derivada da endoderme.
Os cnidários
são animais diblásticos, pois seus corpos são formados
com base em dois folhetos embrionários: a ectoderme e a
endoderme.
Entre a
gastroderme e a epiderme está presente a mesogleia, que possui consistência
gelatinosa.
A mesogleia,
geralmente, não apresenta células.
·Pólipos e medusas
As medusas são uma forma de vida livre e natante.
A estrutura
corporal dos cnidários apresenta duas variações: o pólipo
e a medusa.
Alguns
cnidários passam toda a sua vida como apenas uma forma, ou seja, sendo pólipo
ou medusa. Algumas espécies, no entanto, apresentam um estágio polipoide e
outro medusoide durante o ciclo de vida.
·Pólipo: forma de vida geralmente
séssil, ou seja, que não apresenta uma movimentação ativa. Algumas espécies, no
entanto, são capazes de mover-se quando ameaçadas, por exemplo.
· Os pólipos apresentam forma
cilíndrica e estão associados ao substrato pela superfície aboral. A extremidade
que não está aderida ao substrato apresenta a boca do animal, rodeada por
tentáculos que o ajudam a capturar suas presas. Hidras e anêmonas-do-mar são
exemplos de pólipos.
·
·Medusa: forma de
vida que se move ativamente. As medusas apresentam formato de sino e boca
voltada para baixo bem como seus tentáculos. Apresentam uma mesogleia bem
desenvolvida, diferentemente da forma polipoide. Águas-vivas são
exemplos de medusas.
Fisiologia dos cnidários
Os corais são representantes do filo Cnidaria e responsáveis pela
formação dos recifes de corais, um ecossistema muito rico.
·Digestão nos cnidários: é extracelular e intracelular.
Inicia-se no interior da cavidade gastrovascular, em que enzimas são liberadas,
e depois é completada no interior de células gastrodérmicas, as quais revestem
essa cavidade. O que não foi absorvido pelo animal sai para fora do corpo pela
boca.
·Excreção e trocas gasosas nos
cnidários: não apresentam um sistema excretor, desse modo, a excreção
dos produtos resultantes do metabolismo é feita, por difusão, pela superfície
corporal.
·As trocas gasosas nesses
animais também ocorrem na superfície dos seus corpos.
·Percepção de estímulos nos cnidários: possuem
células nervosas espalhadas por todo seu corpo.
·Isso permite que os impulsos sejam
transmitidos em todas as direções. O sistema nervoso desses animais é chamado
de sistema nervoso
difuso.
·Os cubozoários apresentam olhos complexos, os
quais possuem uma lente e um arranjo retiniforme com células sensoriais.
·As medusas apresentam ainda estruturas chamadas de estatocistos, responsáveis
pelo sentido de equilíbrio.
Classificação dos cnidários
Podemos
classificar o filo Cnidaria em quatro classes: Hydrozoa, Scyphozoa, Cubozoa e Anthozoa.
As anêmonas-do-mar são pólipos e exemplos de antozoários.
·Classe Hydrozoa: hidrozoários
têm representantes com grande variedade de formas e ciclos de vida. A sua
maioria alterna, em seu ciclo de vida, formas polipoides e medusoides. A hidra é um
exemplo de hidrozoário.
·Classe Scyphozoa: observa-se que
o estágio do ciclo de vida dominante é o de medusa. Geralmente, os pólipos são
pequenos e assemelham-se a medusas jovens. Em algumas espécies, a fase de
pólipo não é observada. Um representante é a Aurelia
·Classe Cubozoa: cnidários com
estágio medusoide em forma de cubo. Esse grupo possui uma das espécies mais
mortais que se conhece: a vespa-do-mar (Chironex fleckeri).
·Essa espécie apresenta uma toxina mais potente do que o veneno de
algumas espécies de cobra, a qual pode provocar dor intensa, dificuldade
respiratória, parada cardíaca e morte em questão de poucos minutos.
·Classe Anthozoa: os antozoários
não têm o estágio de medusa durante o seu ciclo de vida. Os pólipos dessa
classe podem estar sozinhos ou formando colônias. Anêmonas e corais pertencem
ao grupo.
Nas hidras,
o brotamento, um tipo de reprodução assexuada,
é muito comum nas estações mais quentes do ano. Nesse processo, observa-se o
desenvolvimento de um broto na parede do corpo do animal, o qual se destaca e
torna-se uma hidra independente. O brotamento é também observado em outras espécies
de cnidários.
Observe as etapas da reprodução por brotamento.
Os cnidários
também se reproduzem de maneira sexuada.
Iremos exemplificar
esse tipo de reprodução citando a reprodução das hidras, as quais, em sua
maioria, são dioicas (possuem sexos separados).
Nesses
animais, ocorre a liberação do espermatozoide na água, o qual encontra o ovo
que havia sido produzido no ovário e se encontra no corpo de outra hidra. Após
a fecundação, segue-se uma série de divisões celulares.
À medida que
essas divisões ocorrem, forma-se uma espécie de cápsula em volta do embrião.
Essa cápsula rompe-se e dela emerge uma hidra jovem.
Em algumas espécies de cnidários, pode
formar-se uma larva plânula.
·Alternância de geração nos cnidários
Em algumas
espécies de cnidários, observa-se, no ciclo de vida, a chamada alternância de
gerações ou metagênese. No hidrozoário Obelia, por exemplo,
temos uma fase de pólipo assexuado e uma fase de medusa sexuada.
Nesse ciclo a fase de pólipo
reproduz-se por brotamento, dando origem a várias medusas.
As medusas machos produzem
espermatozoide e as medusas fêmeas produzem óvulos.
Os gametas encontram-se na água e
formam um zigoto, que levará à formação de uma larva plânula.
Essa larva fixa-se no substrato e
desenvolve-se em um novo pólipo.
Platelmintos:
São encontrados em diferentes
habitat, existindo espécies de vida
livre e também espécies parasitas.
São
triblásticos, sem celoma, com simetria bilateral, cabeça, tubo digestivo
incompleto ou ausente - na maioria dos parasitas, visto que a alimentação é
proveniente do hospedeiro.
Não possuem sistemas respiratório e circulatório.
A excreção se dá por células denominadas
células-flama e o sistema nervoso possui gânglios nervosos e dois cordões
nervosos.
As tênias e planárias podem se
reproduzir de maneira assexuada, sendo que está também se reproduz sexuadamente
e o esquistossomo também.
O filo dos platelmintos se divide nas classes
turbelária, trematódea e cestoda.
Para prevenir as doenças causadas
pelos representantes da classe cestoda e trematódea, medidas de saneamento
básico, como tratamento de água e esgoto e construção de fossas sépticas, são
cruciais.
Evitar contato com água onde está
presente o caramujo do gênero Biomphalaria, controle destes e uso de botas e
luvas de borracha em regiões alagadiças são medidas importantes para se evitar
a esquistossomose.
Quanto às tênias, evitar se
alimentar de carne mal passada ou crua e hábitos de higiene são essenciais para
se prevenir da teníase e cisticercose.
Nematódeos:
São animais encontrados em vários ambientes,
apesar de serem conhecidos, principalmente, pelas espécies parasitas.
Esses animais apresentam corpo fusiforme (alongado
com extremidades mais estreitas) e possuem uma cutícula que reveste todo o
corpo.
Aproximadamente 25% da população mundial possui
estes parasitas, sendo tais ocorrências típicas de regiões nas quais o
saneamento básico é precário.
Este patógeno, conhecido popularmente como lombriga, tem corpo
cilíndrico e alongado, e pode chegar até 40 centímetros de comprimento. Fêmeas
são maiores e mais robustas que os machos; e estes apresentam a cauda enrolada.
Surpreendentemente, um único hospedeiro pode apresentar até 600 destes indivíduos.
A contaminação por
ele se dá pela ingestão de seus ovos, geralmente encontrados no solo, água,
alimentos e mãos que tiveram um contato anterior com fezes humanas
contaminadas.
No intestino delgado, liberam larvas que
atravessam as paredes deste órgão e se direcionam aos vasos sanguíneos e
linfáticos; se espalhando pelo organismo.
Atingindo a faringe, estas podem
ser liberadas juntamente com a tosse ou muco; ou, ainda, serem deglutidas,
alcançando novamente o intestino. Lá, reproduzem-se sexuadamente, permitindo a
liberação de alguns dos seus aproximados 200 mil ovos diários, pelas fezes,
propiciando a contaminação de outras pessoas.
Devido ao espalhamento das larvas, febre, dor de
barriga, diarreia, náuseas, bronquite, pneumonia, convulsões e esgotamento
físico e mental são alguns sintomas que
podem se apresentar; dependendo do órgão que foi afetado. Entretanto, em muitos
casos a verminose se apresenta assintomática.
Para diagnóstico,
é necessário que se faça exames de fezes, onde podem ser encontrados os ovos
deste animal. Existe tratamento,
que é feito com uso de fármacos e adotando medidas de higiene básica.
Quanto à prevenção, ingerir somente água tratada, lavar bem
frutas e legumes antes de ingeri-los, lavar sempre as mãos, não defecar em
locais inapropriados, dente outras, fazem parte desta lista.
Moluscos:
Os moluscos são animais
predominantemente marinhos e de vida livre, podendo, inclusive viver fixos ou
enterrados.
São conhecidas aproximadamente 50.000
espécies viventes, divididas em oito classes - entre as quais se destacam a
classe dos gastrópodes, pelecípodes e cefalópodes - e 35.000 fósseis.
Gastrópodes são representados por caracóis, lapas,
lesmas terrestres e marinhas, búzios, lotirinas, lebres-do-mar e borboletas-do-mar.
É a classe mais diversificada do filo.
Quando possuem concha, é uma peça única, podendo
ser enrolada. São geralmente vagarosos, devido ao peso desta, principal forma
de defesa. Para alimentação, todos utilizam rádula (órgão que permite ao animal
raspar o alimento).
Pelecípodes, também conhecidos como bivalves, são
representados pelos mexilhões, vieiras, ostras e teredos.
Seus pés
possuem forma de machado e há a presença de concha com duas valvas. A maioria
são comedores de materiais filtrados e não possuem cabeça nem rádula.
Na classe dos Cefalópodes, lulas, polvos, náutilos
e sibas são representantes, podendo ter conchas internas ou ausentes. São
predadores ativos, encontrados em altas profundidades.
Este filo abriga animais de corpo mole (molusca!) e
com simetria bilateral; triblásticos (três folhetos embrionários) e não
segmentados; com corpo revestido por um epitélio simples, com cílios e
glândulas mucosas.
São protostômios (no desenvolvimento embrionário,
formam primeiro a boca e, depois, o ânus) e possuem celoma, um espaço
preenchido por líquido no interior do organismo que, no caso dos moluscos, está
localizado ao redor do coração e ao redor das gônadas e dos rins.
A reprodução é exclusivamente sexuada. Na maioria,
os sexos são separados, embora existam espécies hermafroditas.
A fecundação pode ser interna ou externa. O
desenvolvimento pode ser direto ou indireto, alguns possuindo larva trocófora,
similar à dos anelídeos marinhos, indicando que esses animais possuem ancestral
em comum.
É presente uma estrutura denominada manto, que se
apresenta com modificações para desempenhar diversas funções e, na maioria dos
casos, secreta uma concha. Além do manto, possuem pés e olhos bastante
desenvolvidos – estes dois localizados na cabeça.
Quanto à alimentação, podem ser herbívoros,
carnívoros predadores, comedores de materiais filtrados, detritívoros e
parasitas. O sistema digestivo é completo e alguns possuem rádula.
A excreção se faz por rins. O sistema nervoso é
muito centralizado e do tipo ganglionar. Há estruturas sensoriais, tácteis,
visuais, quimiorreceptoras e de equilíbrio.
O sistema circulatório possui coração, vasos e
seios sanguíneos e é, na maioria dos representantes, aberto, embora a maioria
dos cefalópodes possuam ele fechado.
A respiração
pode ser cutânea, branquial ou pulmonar.
Muitas espécies são utilizadas como alimento.
Botões de madrepérola e pérolas são oriundas de conchas de bivalves e “tinta”
usada por polvos como defesa era bastante usada em canetas de artistas e
arquitetos.
Alguns moluscos podem, também, ser danosos: alguns
podem perfurar cascos de navios e âncoras de madeira (alguns bivalves), devastar
plantações e jardins (caracóis e lesmas), ser hospedeiros de agentes
patológicos (caramujos do gênero Biomphalaria), destruir ostras (caramujo
perfurador), etc.
Anelídeos:
Apresentam corpo dividido em anéis.
Anelídeos (Filo Annelida)
são animais de corpo
segmentado que vivem em diferentes ambientes, como água doce e solo úmido.
Atualmente são conhecidas cerca
de 16.500 espécies, sendo a minhoca a
representante mais conhecida. São animais triblásticos, celomados e que
apresentam simetria bilateral.
O filo é dividido em poliquetas, oligoquetas e hirudíneos, sendo
um dos critérios para essa classificação a presença de cerdas.
Vivem em
ambientes variados, sendo encontrados em ambiente
marinho, em água doce e em solo úmido.
Possuem
representantes de diversos tamanhos, existindo organismos com menos de 1 mm e
até com mais de 3 m, sendo esse o caso daminhoca
gigante australiana.
Os sistema circulatório desses animais é fechado, com o sangue correndo, portanto, no interior
dos vasos.
O plasma sanguíneo apresenta hemoglobina dissolvida,
sendo essa molécula responsável pelo transporte de oxigênio no animal.
A respiração dos
anelídeos pode ser realizada de diferentes formas. Algumas espécies
apresentam respiração cutânea, e, também respiração
branquial.
Poliquetas,
observa-se a presença de estruturas chamadas de parapódios, que atuam, entre
outras funções, como brânquias.
O sistema
excretor dos anelídeos é formado por um
par de nefrídeos por segmento.
Na
maioria dos anelídeos, como as minhocas, observa-se a presença de metanefrídeos, estruturas que coletam o líquido diretamente do
celoma do animal.
Os
anelídeos apresentam um sistema
nervoso que é formado um par de gânglios
cerebrais, também chamados de cérebro, e conectivos para um ou dois cordões
nervosos que se estendem por todo o comprimento do corpo do animal.
Em
cada segmento, observa-se a presença de gânglios nervosos e nervos laterais.
A presença de um exoesqueleto e de apêndices
articulados é característica marcante nesses animais.
O exoesqueleto é rico em quitina e ajuda
na proteção do animal. Por ser rígido, impede o crescimento, fazendo com que o
animal troque regularmente esse esqueleto externo
Os artrópodes (Filo
Arthropoda)são
animais invertebrados que apresentam grande sucesso evolutivo, sendo estimada a
existência de cerca de um
bilhão de bilhões de espécies (1018) diferentes
vivendo no planeta.
Esse grupo apresenta grande importância, tanto
ecológica quanto econômica. As abelhas, por exemplo,
são polinizadoras de uma grande quantidade de espécies vegetais.
Muitos crustáceos servem
de alimento para o homem, sendo esse o caso da lagosta e do camarão.
Não podemos nos esquecer ainda de
que alguns insetos são
vetores de doenças e de que animais como lacraias, aranhas e escorpiões podem
causar vários acidentes com humanos.
Características gerais dos artrópodes
Os artrópodes
são um grupo muito diversificado de animais, entretanto podemos observar
algumas características em comum nas diferentes espécies.
Todos os artrópodes
são animais protostômios (o blastóporo origina a boca).
endoderme,
mesoderme e ectoderme), celomados (possuem
uma cavidade corporal revestida por tecido derivado da mesoderme chamada de
celoma),
Apresentam simetria
bilateral (divisão imaginária que divide o corpo em duas partes
iguais), corpo segmentado e apêndices
articulados.
Apêndices
relacionados com a locomoção, defesa, alimentação, função sensorial e
reprodução.
A
presença desses apêndices articulados, corpo segmentado e exoesqueleto
contribuíram para o sucesso do grupo.
A
presença de um exoesqueleto (esqueleto externo) de quitina é uma
característica marcante nesses invertebrados.
Ele
protege o corpo do animal, além de funcionar como ponto de fixação para os
músculos que atuam na movimentação dos apêndices e evitar a perda excessiva de
água.
Essa
estrutura também impede o crescimento do animal. Isso faz com que, de tempos em tempos, o
artrópode tenha que fazer a troca
do exoesqueleto, em um processo conhecido como muda ou ecdise.
Durante
essa troca, o invertebrado fica muito vulnerável à ação de predadores, uma vez
que o esqueleto recém-formado é ainda muito delicado.
O sistema circulatório dos artrópodes é do tipo aberto,
ou seja, o sangue não corre exclusivamente dentro de vasos, sendo lançado em
espaços que circundam os tecidos e órgãos.
O
líquido que circula no corpo desses animais é denominado de hemolinfa.
O
Sistema respiratório.
Algumas espécies apresentam respiração branquial (maioria das espécies aquáticas);
algumas, pulmões foliáceos (aracnídeos); e há também sistemas traqueais, sendo esse último observado na maioria dos
insetos.
O sistema digestório é completo e com digestão extracelular.
O sistema excretor também varia entre os grupos. Insetos e
outros artrópodes, por exemplo, possuem túbulos
de Malpighi, tubos finos que partem do trato
digestório.
Além
do túbulo de Malpighi, outros órgãos de excreção observados sãoas glândulas antenais, que liberam resíduos na base das antenas, e
as glândulas coxais, que apresentam os poros excretores abrindo-se nas
coxas.
Nos
artrópodes, observa-se um alto grau de cefalização, sendo seu sistema
nervoso constituído por um cérebro
anterior dorsal, seguido de um cordão nervoso ventral, que apresenta inchaços
ganglionares nos segmentos.
Os
artrópodes apresentam órgãos dos sentidos bastante desenvolvidos, verifica a presença,
por de olhos e receptores olfativos.
A reprodução é,
em sua maioria, sexuada, mas também ocorre reprodução assexuada.
As
abelhas, por exemplo, produzem zangões por partenogênese. A fecundação interna
é a mais comum, e o desenvolvimento pode ser direto (não sofre metamorfose) ou indireto
(sofre metamorfose).
As aranhas são artrópodes pertencentes à Classe
Arachnida, a mesma dos escorpiões, apresentando corpo dividido em cefalotórax e
abdome, com quatro pares de pernas, apêndices, quelíceras e fiandeiras.
Logo, não são insetos, já que não pertencem à Ordem
Insecta.
A Ordem Araneae, a qual as aranhas pertencem, é um dos
maiores grupos animais no que diz respeito à sua diversidade.
Existindo em nosso país mais de 12 mil espécies.
São muito importantes no controle populacional de diversos invertebrados –
inclusive insetos.
Em razão de a maioria das espécies
construírem teias, desempenhar estratégias muito surpreendentes de predação, e
também possuir veneno, são animais que, além de curiosidade, despertam medo nas
pessoas.
Entretanto, acidentes não são tão
frequentes, e ocorrem quando estes se sentem ameaçados.
Por isso, é necessário ter bastante
cuidado, por exemplo, ao calçar um sapato sem antes verificar se não há nada
dentro dele.
Três são os gêneros das aranhas
peçonhentas encontradas no Brasil: Phoneutria, Latrodectus e Loxosceles; abrigando
as armadeiras, viúvas-negras e aranhas-marrom, respectivamente.
A partir destes dados, outra informação
importante é a de que aranhas caranguejeiras não inoculam veneno.
Quanto às armadeiras, estas pertencem a
um dos grupos mais agressivos. No momento do ataque, elas levantam suas patas
dianteiras e, apoiadas sobre as traseiras, saltam em direção ao alvo.
A maioria dos acidentes envolvendo aranhas é causada por animais
pertencentes a este gênero, provocando dor intensa, vermelhidão, pequeno inchaço
e sudorese local.
Equinodermos:
São animais marinhos que
apresentam um endoesqueleto formado
por placas calcárias rígidas.
Eles possuem um sistema formado por uma rede
de canais hidráulicos que se ramificam formando os chamados pés ambulacrais. Que garantem a
movimentação desses animais.
São conhecidas aproximadamente
6000 espécies pertencentes ao filo Echinodermata.
Esses animais de epiderme e
esqueleto interno calcários são triblásticos, celomados, sem metameria e
deuterostômios, podendo apresentar espinhos.
De hábito exclusivamente marinho,
podem viver livres ou presos por pendúnculo, na região bentônica.
No estágio larval, possuem
simetria bilateral e, quando adultos, simetria radial.
O sistema hidrovascular (ou ambulacral), uma
característica peculiar do filo, desempenha funções de locomoção, fixação e
captura de alimentos.
Além disso, auxilia na respiração
e excreção. Ele consiste em canais cheios de água marinha, que penetram no
corpo por uma placa perfurada denominada madreporito, e se comunicam com os pés
ambulacrais, presentes na superfície do corpo.
A pressão exercida na água pelos
pés ambulacrais permite a locomoção, fixação e captura de alimentos desses
animais.
O sistema digestório é completo,
com digestão extracelular.
O sistema circulatório pode ser
ausente ou reduzido, dependendo da espécie, sendo as substâncias
predominantemente distribuídas via celoma.
O sistema respiratório pode ser reduzido ou
ausente. No primeiro caso, a respiração é branquial.
Não há sistema excretor: as
excreções são lançadas diretamente no sistema hidrovascular.
O sistema nervoso é composto por um anel nervoso
que circunda a boca, local onde estão os nervos radiais. Podem existir olhos
simples, células táteis e olfativas.
A reprodução é sexuada. Os animais, dioicos,
liberam os gametas na água. Após a fecundação, há o desenvolvimento de um ou
mais tipos de larva, até que atinjam a idade adulta. Possuem excelente
capacidade de regeneração.
Este filo possui duas classes e algumas
subclasses:
CLASSE STELLEROIDEA: Compreende os indivíduos que apresentam corpo com
braços.
Subclasse Asteroidea:
Representada pelas estrelas-do-mar, habitantes de
costas marinhas, praias e rochas.
Possuem, geralmente, cinco braços, sendo que estes
não partem de um disco central. São carnívoras e necrófagas.
Subclasse Ophiuroidea:
Representada pelas serpentes-do-mar:
animais noturnos que, durante o dia, se enterram no substrato ou se escondem
sob pedras ou plantas.
São parecidos com as estrelas-do-mar,
mas seus braços são mais longos, esguios e articulados, e partem do disco central.
São raspadores e necrófagos
CLASSE HOLOTHUROIDEA
Representada pelos pepinos-do-mar, indivíduos de
corpo alongado e mole, em razão da ausência de carapaça. Vivem,
geralmente, enterrados. São comensais e parasitas de algumas espécies de
anelídeos, caranguejos e peixes.
Animais de corpo arredondado, sem braços, com
espinhos móveis e delgados: bolacha-de-praia e ouriço-do-mar. Os primeiros se
alimentam de partículas orgânicas; os ouriços, de plantas marinhas e partículas
orgânicas, e vivem em fendas de rochas circundadas pela água do mar. Possuem
menor capacidade de regeneração.
CLASSE CRINOIDEA
Representada pelos lírios-do-mar, animais de braços
ramificados e bastante brilhantes. Vivem em locais mais profundos, inclusive na
região abissal, fixados por pedúnculo ao solo ou a recifes. Alimentam-se de
plâncton microscópico e detritos.
O ouriço-do-mar pertence à classe Echinoidea dos equinodermos
Os
invertebrados
São
encontrados nos mais variados ambientes, não sendo
possível descrever apenas um habitat para essas espécies. Encontramo-los, por
exemplo, no ambiente marinho e de água doce e no
ambiente terrestre.
Existem ainda
espécies que vivem no corpo de outros animais, sendo essas chamadas parasitas
Aquáticos
Os animais
invertebrados podem ocupar diferentes habitat, sendo o aquático um deles.
Existem espécies que vivem em água doce e também em água salgada e salobra.
São exemplos de
animais invertebrados aquáticos:
1.Águas-vivas
2.Anêmona-do-mar
3.Esponjas
4.Hidra
5.Lagosta
6.Lulas
7.Marisco
8.Ouriços-do-mar
9.Planárias
10.Polvos
→ Terrestres
Os animais
invertebrados podem também ocupar o habitat terrestre.São exemplos de
animais invertebrados terrestres:
·Os invertebrados correspondem a, aproximadamente, 95% das espécies
de animais existentes em nosso planeta.
·A lula-gigante (Architeuthis
dux) é considerada o maior invertebrado e pode atingir 18 metros de
comprimento.
·
·A minhoca-gigante-australiana pode atingir até três metros de
comprimento.
·As espojas foram confundidas, pelos gregos, com plantas.
·As sanguessugas (anelídeos) foram usadas por bastante tempo, na
Medicina, em sangrias — uma técnica que consiste na retirada de uma certa
quantidade de sangue para o tratamento de doenças.
·A aranha-golias-comedora-de-pássaros (Theraphosa blondi) é a maior aranha do mundo e
pode apresentar pernas de cerca de 30 centímetros.
·A água-viva da espécie Turritopsis
nutricula é capaz de rejuvenescer-se.
·Uma tênia pode eliminar até 700 mil ovos por dia.
·Uma formiga carrega, em média, 50 vezes o seu peso.
·Uma pulga pode saltar cerca de 50 cm de altura.
·A tênia do peixe (gênero Diphyllobothrium)
pode viver até 25 anos de idade.
Os invertebrados são animais que não apresentam coluna
vertebral e crânio.
SIMETRIA CORPORAL DOS ANIMAIS
A simetria corporal pode ser
definida como semelhanças entre as partes externas de um determinado organismo
quando elas são separadas por planos reais ou imaginários que passam pelo seu
centro. Chamamos de plano de simetria a
superfície capaz de dividir o organismo em duas partes.
Um animal pode apresentar
simetria radial, bilateral ou não apresentar simetria. Esse último caso não é
muito comum, ocorre em poucas espécies, como algumas esponjas.
Como
o corpo da estrela-do-mar é organizado em cinco raios, dizemos que a simetria é
pentarradial
A simetria radial é aquela em que o corpo do animal
pode ser dividido em vários planos dispostos em torno de um eixo longitudinal.
Animais com esse tipo de simetria recebem o nome de radiados. Em face dessa
característica, não podemos afirmar que eles possuem região dorsal e ventral,
lado esquerdo e direito ou cabeça e cauda. Esse grupo é representado pelos
cnidários e equinodermos adultos.
Os animais cordados
(Chordata) são deuterostômios e são classificados em três grandes subgrupos ou
subfilos: Urochordata (urocordados), Cephalochordata (cefalocordados) e
Craniata (craniados, grupo que inclui os vertebrados).
Os craniados são formados por indivíduos que
têm crânio protegendo o encéfalo. É representado pelos peixes, anfíbios,
répteis, aves e mamíferos.
O número de animais
vertebrados é inferior ao de invertebrados, chegando a
aproximadamente 50.000 espécies.
Esses animais habitam os
mais diversos ambientes, como o terrestre, aquático ou aéreo. Os vertebrados podem ser avistados em desertos, florestas,
mares, rios, cavernas, brejos, etc.
São animais com ótima
capacidade adaptativa, sendo encontrados nos mais variados climas, desde
regiões com temperaturas muito frias ou muito quentes.
Os
vertebrados superiores têm o cérebro maior, que permite a troca de informações mais intensa entre as diversas
partes do organismo.
Os
músculos (estriado esquelético, cardíaco e liso) e o esqueleto interno formam
estruturas necessárias para que os animais se adaptem a forma de vida que
levam.
Na
formação de órgãos, encontram-se responsáveis os tecidos: conjuntivo, epitelial,
sanguíneo, muscular e nervoso.
Todos os
animais vertebrados possuem cabeça e crânio circundando o encéfalo, que é
formado por prosencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo.
Na fase embrionária, eles possuem a crista neural, que forma
estruturas como as cefálicas.
O sistema de respiração desses animais se dá através de brânquias,
pulmões ou ainda pela pele.
Craniados e
vertebrados
O nome vertebrado tem sido empregado para todos os cordados que
não sejam urocordados ou cefalocordados.
Embora esse nome faça referência
à presença de vértebras, formando a coluna vertebral, nem todos os chamados
vertebrados as possuem.
Em exemplo disso são as feiticeiras, que não têm vértebras, mas
possuem crânio.
No decorrer da evolução, o crânio surgiu antes das vértebras e todos os animais que
possuem vértebras têm
crânio.
Em função disso, há pesquisadores que preferem usar o termo
Craniata para se referir a todos os cordados que possuem crânio, deixando o
termo Vertebrata para cordados que, além do crânio, possuem vértebras, que
fazem parte do endoesqueleto cartilaginoso ou ósseo.
O saco
vitelino ou vitelínico é uma bolsa que abriga o vitelo e participa do processo de nutrição do
embrião. Ele se liga ao intestino e é bem desenvolvido em peixes, répteis, aves
e mamíferos ovíparos.
Nos mamíferos vivíparos, o saco vitelino é reduzido.
Âmnion
O
âmnion, ou âmnio, é uma estrutura extraembrionária que envolve completamente o
embrião, delimitando uma cavidade denominada cavidade amniótica. Essa cavidade
contém o líquido amniótico, cuja função é proteger o
embrião contra
choques mecânicos e contra dessecação.
Córion
O
córion, cório ou serosa é uma membrana que envolve o embrião e todas as demais membranas
extraembrionárias.
A
alantoide é uma membrana extraembrionária cuja função nos répteis ovíparos e
nas aves é armazenar excreta nitrogenada e participar das trocas gasosas, neste
último caso com o córion.
A excreta nitrogenada eliminada por embriões de vertebrados
ovíparos é o ácido úrico, insolúvel em água e atóxico, podendo ser armazenado
no interior do ovo sem contaminar o embrião.
·Mamíferos: Gato, cachorro, macaco, leão, onça, vaca, ser humano, etc
O beija-flor é um animal vertebrado do grupo das aves (Foto:
depositphotos)
O peixe faz parte dos animais vertebrados (Foto: depositphotos)
O jacaré é um animal vertebrado do grupo dos répteis (Foto:
depositphotos)
O jacaré é um animal vertebrado do grupo dos répteis (Foto:
depositphotos)
O macaco é um animal vertebrado do grupo dos mamíferos (Foto:
depositphotos)
Referências
» WINCHELL, Christopher J. et
al. Avaliando hipóteses de filogenia de deuterostome e evolução
de cordados com novos dados de DNA ribossômico de LSU e SSU. Biologia Molecular
e Evolução, v. 19, n. 5, p. 762-776, 2002.
» POUGH, F. Harvey; HEISER, John B.; MCFARLAND, William
N. A vida dos vertebrados. São Paulo: Atheneu,
2003.