A EVOLUÇÃO DOS VEGETAIS-QUESTIONÁRIO PARA OS ALUNOS DO 3ºs - ENSINO MÉDIO- A, B, C, D -
2º BIMESTRE -
ENTREGAR DIA 30 DE JUNHO 2020.
BIOLOGIA – PROFa Cida Fernandes
Acompanhe o conteúdo, Interprete-o e responda as questões que estarão disponíveis abaixo do conteúdo.
Esta atividade deve ser respondida no link de questionário até a data: 30 DE JUNHO DE 2020 Vegetais - Evolução e Adaptação das plantas à vida na Terra
As algas marinhas de 500 milhões de anos atrás, no período Ordoviciano, deram origem aos vegetais.
A Terra passou por um período de seca e muitas modificações (período Siluriano, há 435 milhões de anos) que pode ter sido um fator de seleção natural. Para conquistarem o novo ambiente, as plantas precisaram se adaptar às suas novas condições de vida. Assim, desenvolveram vasos condutores de seiva, que garantem a distribuição das seivas bruta e elaborada pela planta.
Esta característica está diretamente ligada ao porte da planta, pois as briófitas, como os musgos, por exemplo, não apresentam esses vasos e chegam a ter no máximo 10 cm, enquanto que as gimnospermas e angiospermas podem chegar a 100 m.
Agentes polinizadores –
Agentes polinizadores Outra adaptação ao ambiente terrestre está relacionada às sementes e sua dispersão. O vegetal mais evoluído é aquele que apresenta sua semente protegida pelo fruto. Sua disseminação ocorre, normalmente, através de agentes polinizadores, tais como, os insetos, pássaros e morcegos, entre outros. Uma outra adaptação necessária foi controlar a perda excessiva de água. Isso passou a ocorrer através da abertura e fechamento dos estômatos - estruturas microscópicas por meio das quais ocorrem as trocas gasosas entre a planta e a atmosfera. Da mesma maneira, as plantas dispensaram a água durante o seu ciclo reprodutivo, uma vez que seus gametas já não se encontravam num ambiente aquático. Acredita-se que no período Denoviano (410 milhões de anos atrás) surgiram bosques formados pelos ancestrais de musgos e samambaias. As plantas com sementes desenvolveram-se neste período e se diversificaram no Carbonífero (355 milhões). Encontram-se adaptadas ao meio terrestre até os dias atuais.
Gimnospermas e angiospermas Em suma, seguindo a evolução de plantas terrestres, temos as briófitas, sem vasos condutores de seiva, como é o caso dos musgos e das hepáticas, por exemplo. As pteridófitas foram primeiras a apresentarem vasos condutores de seiva. Entre elas, as mais comuns são as samambaias e avencas. As gimnospermas, representadas pelos pinheiros, apresentam sementes nuas (um exemplo típico é o pinhão) e, por fim, vêm as angiospermas. São as mais evoluídas, pois apresentam flor, fruto e semente protegida pelo fruto.
Cotilédone é o nome que se dá à folha ou folhas primordiais que se formam no embrião das gimnospermas e das angiospermas. Existem vários cotilédones naquelas, mas nestas últimas são apenas um ou dois, por isso as angiospermas se subdividem em duas classes: monocotiledônea e dicotiledônea.
As monocotiledôneas apresentam nervuras paralelas nas folhas,
raiz cabeleira (fascicular), e flores trímeras (três pétalas e três sépalas).
Pertencem a esta classe plantas tão diferentes quanto as orquídeas e o milho. Já as dicotiledôneas apresentam nervuras irregulares pelas folhas, raiz principal, flores tetrâmeras ou pentâmeras. São elas a maioria das árvores (exceto os pinheiros) e plantas herbáceas
. Cristina Faganelli Braun Seixas é bióloga e professora no Colégio Núcleo Educacional da Granja Viana, em Cotia (São Paulo)....
ANGIOSPERMAS QUESTIONÁRIO PARA OS ALUNOS DO 3ºs - ENSINO MÉDIO- A, B, C, D - 2º BIMESTRE - ENTREGAR DIA 30 DE JUNHO 2020
BIOLOGIA – PROFa Cida Fernandes
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30 DE JUNHO DE 2020
ANGIOSPERMAS
As
angiospermas são plantas que se caracterizam por apresentar flor e fruto.
Esse grupo vegetal é o que apresenta maior diversidade de espécies, sendo
estimado um total de mais de 450.000 espécies diferentes. Entre exemplos de
angiospermas, podemos citar:a roseira,
a mangueira, o arrozeiro, o feijoeiro, a grama, os lírios, as orquídeas, o
coqueiro, entre várias outras.
→ Características
das angiospermas
As
angiospermas são plantas vasculares (apresentam vasos condutores) com sementes
que apresentam como característica mais marcante a presença
de flores e frutos. O termo angiosperma vem do grego angeion, que
significa urna, e sperma, que
significa semente. Analisando seu nome, podemos concluir, portanto, que ele
está relacionado a uma de suas características exclusivas: a presença de fruto
envolvendo a semente.
Os frutos
são formados a partir do desenvolvimento do ovário das
flores após o processo de fecundação. Eles são importantes para o sucesso desse
grupo de plantas, uma vez que atuam protegendo a semente e auxiliam na
dispersão dessas estruturas.
Além
dos frutos, as flores foram importantes para garantir que as angiospermas
tornassem-se o grupo de plantas com maior número de representantes. Essa
estrutura, que será discutida mais profundamente a seguir, está relacionada com
o processo de polinização. Flores vistosas e que liberam odores são essenciais
para garantir a atração de polinizadores
Ciclo
de vida das angiospermas
O ciclo de vida das angiospermas é complexo e envolve o processo de dupla
fecundação
.
O
ciclo de vida das angiospermas é complexo, quando comparado ao de outros grupos
vegetais.
Iniciaremos
esse ciclo pelo processo de polinização, ou
seja, o momento em que ocorre a transferência do pólen produzido na antera para
o estigma.
Quando
grão de pólen é liberado na antera, ele possui uma célula vegetativa e uma
célula geradora, a qual se divide e forma os dois gametas masculinos (núcleos
espermáticos). A célula vegetativa será responsável pela formação do tubo
polínico, que garantirá a transferência dos gametas até a parte feminina da
flor.
O
gametófito feminino maduro de uma angiosperma é chamado saco
embrionário. Nele, são encontradas geralmente sete células,
as quais possuem oito núcleos. Essas sete células são a oosfera (gameta
feminino), duas sinérgides, três antípodas e uma célula central com dois
núcleos.
O
grão de pólen, ao chegar no estigma da flor, germina e produz o tubo polínico,
que cresce pelo estilete até chegar no ovário, penetra no óvulo pela micrópila
(abertura do óvulo) e encontra o saco embrionário.
No
momento da fecundação, os dois gametas masculinos atuarão (dupla fecundação). Um
une-se à oosfera, produzindo o embrião, e o outro une-se aos dois núcleos
polares, formando o endosperma, uma estrutura triploide. Esse endosperma
fornecerá nutrientes ao embrião durante o desenvolvimento.
O
embrião desenvolve-se e os tegumentos do óvulo originam os envoltórios da semente. O
ovário da flor, então, desenvolve-se em fruto. Caso a semente encontre um local
adequado para a sua germinação, ela originará um novo indivíduo (esporófito).
→ Flor
A
flor é uma estrutura extremamente importante para as angiospermas, sendo essa
estrutura um ramo muito modificado que cresce por tempo limitado. Uma flor
apresenta partes estéreis e partes reprodutivas, as quais emergem no
receptáculo (região dilatada).
Os
apêndices estéreis são as pétalas e as sépalas. Geralmente,
as sépalas apresentam a cor verde, e as pétalas apresentam cores variadas,
comumente vistosas. O conjunto de sépalas de uma flor, formam um cálice, enquanto
o conjunto de pétalas forma a corola. Sépalas
e pétalas, juntas, formam o perianto.
Temos
ainda as partes reprodutivas: estames e carpelos. Os estames são
a porção da planta onde são produzidos o pólen. O estame é formado pelo filete e
pela antera, sendo, esse último, o local
onde o pólen é produzido. O conjunto de estames forma o
androceu.
O carpelo é
a parte da flor onde estão os óvulos. Cada carpelo apresenta três partes
básicas: o estigma, o estilete e o ovário. O
estigma é o local onde o grão de pólen é depositado, o estilete é a porção por
onde o tubo polínico cresce, e o ovário é o local onde estão os óvulos. O
conjunto de carpelos forma o gineceu.
→ Fruto
O limão é um fruto do limoeiro.
Os
frutos são formados a partir do desenvolvimento do ovário após o processo de
fecundação. Em alguns casos, outros tecidos, além do ovário,
desenvolvem-se e formam partes carnosas. Nesse último caso, temos um fruto
acessório, anteriormente chamado de pseudofruto.
No
fruto, é possível observar três importantes camadas, o
exocarpo, o mesocarpo e o endocarpo. O exocarpo é a camada mais
externa; o mesocarpo, a camada intermediária; e o endocarpo, a mais interna.
De
uma maneira geral, os frutos podem ser classificados em simples, agregados e
múltiplos. Os frutos simples são
aqueles que se desenvolvem a partir de um único carpelo ou vários carpelos que
estão unidos. Como exemplo, podemos citar o abacate.
Os
chamados de frutos agregados são
aqueles formados a partir de uma flor que possui carpelos separados. Como
exemplo, podemos citar a framboesa. Os frutos
múltiplos, por sua vez, são aqueles que se formam a partir de
uma inflorescência. Como exemplo, podemos citar o abacaxi.
→ Classificação
das angiospermas
A
classificação das angiospermas está em constante mudança, uma
vez que, conforme a tecnologia desenvolve-se fica mais fácil compreender as
relações de parentesco entre as espécies. Atualmente, costuma-se classificar as
angiospermas em monocotiledôneas,
eudicotiledôneas, magnolídeas e um grupo com plantas denominado de
“angiospermas basais”.
Os
maiores grupos de angiospermas são as monocotiledôneas e as
eudicotiledôneas. VÍDEO SOBRE AS ANGIOSPERMAS
GIMNOSPERMAS -QUESTIONÁRIO PARA OS ALUNOS DO 3ºs - ENSINO MÉDIO- A, B, C, D - 2º BIMESTRE - ENTREGAR DIA 30 DE JUNHO 2020.
BIOLOGIA – PROFa Cida Fernandes
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30 DE JUNHO DE 2020
GIMNOSPERMAS
As gimnospermas são plantasvasculares (possuem
vasos condutores de seiva) e que apresentam sementes“nuas”. A denominação
de sementes nuas deve-se ao fato de que as gimnospermas não possuem sementes no
interior de frutos. A seguir vamos aprender mais sobre esse importante
grupo vegetal, que inclui, por exemplo, os pinheiros e a araucária.
→ Características
As
gimnospermas fazem parte do grupo das plantas vasculares com sementes, assim
como as angiospermas.
Entretanto, nas gimnospermas observa-se a ocorrência de sementes sem a
presença de frutos envolvendo-as.
Nas
gimnospermas, não se observa a presença de flores, sendo, em alguns casos, o
estróbilo chamado erroneamente dessa forma. Os estróbilos, também
chamados de cones, são, na realidade, estruturas reprodutoras
que possuem folhas modificadas capazes de produzir esporos. Nas gimnospermas,
encontramos estróbilos capazes de produzir pólen e estróbilos capazes de
produzir óvulos.
O surgimento da semente, sem
dúvidas, foi essencial para a evolução das plantas vasculares. Essa
estrutura forma-se a partir do desenvolvimento do óvulo e, nas gimnospermas,
não se encontra envolta por frutos. Todas as sementes são formadas por três
partes básicas: o embrião, a reserva nutritiva e um envoltório. As
principais funções da semente são: proteger o embrião e garantir a dispersão da
planta.
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→ Ciclo
de vida das gimnospermas
O
ciclo de vida das gimnospermas é mais complexo do que aquele
observado em briófitas e pteridófitas. Nesse grupo, na maioria dos seus
representantes, não se observa a presença de gametas masculinos flagelados, que
necessitam de água para a reprodução, com exceção das cicadófitas e Ginkgo.
Nasgimnospermas, observa-se a presença de grãos de pólen, que
são os responsáveis por garantir que os gametas masculinos cheguem até o gameta
feminino.
Vamos
descrever aqui o ciclo de vida de um pinheiro, uma típica espécie de
gimnosperma. Começaremos o ciclo a partir da planta adulta, que é a fase de
esporófito, a fase dominante no ciclo de vida nesse grupo de plantas. Vale
destacar que o ciclo dessa planta, assim como das outras espécies de plantas,
possui alternância de gerações, em que verificamos a alternância
entre uma fase de esporófito (diploide, 2n) e outra de gametófito (haploide,
n).
.
O
esporófito do pinheiro possui estruturas chamadas de estróbilos ou
cones, que apresentam escamas onde estão localizados seus esporângios (estrutura
onde são produzidos os esporos). Dois tipos de cones podem ser observados:
alguns pequenos produtores de pólen (estróbilos masculinos) e
alguns maiores onde são produzidos os óvulos (estróbilos
femininos).
É
comum observar, na maioria das gimnospermas, os estróbilos masculinos na parte
mais baixa da árvore e os estróbilos femininos na parte superior, o que dificulta
que a planta seja polinizada pelo pólen produzido por ela mesma.
Os
cones produtores de pólen possuem células chamadas de microsporócitos ou células-mãe
de micrósporo, que sofrem meiose e produzem quatro micrósporos (esporo
que se desenvolve no gametófito masculino) haploides.
Esses
micrósporos desenvolvem-se no grão de pólen. O grão de pólen é
formado por duas células protalares (que não apresentam função
aparente), uma célula do tubo e uma célula geradora, sendo, nessa fase, o
microgametófito (gametófito masculino) imaturo.
Já
nos cones femininos, encontramos os óvulos, que são formados pelo núcleo
multicelular ou megasporângio (esporângio onde os megásporos são produzidos), o
qual é envolto por um tegumento que apresenta uma abertura chamada de
micrópila.
Em
cada um dos megasporângios, observa-se a presença de apenas
megasporócito ou célula-mãe do megásporo, o qual sofre meiose e forma
o megásporo (esporo que se desenvolve no gametófito feminino) haploide.
São formados quatro megásporos no final da divisão celular, porém apenas um
deles é funcional e desenvolve-se em megagametófito (gametófito feminino).
Os
grãos de pólen (microgametófito parcialmente desenvolvido) são liberados e
levados pelo vento. Esse grão de pólen pode, então, atingir a escama de um cone
feminino. Essa transferência do grão de pólen é denominada polinização.
Após
a polinização, o grão de pólen é levado por meio de
substâncias produzidas nas escamas, através da micrópila, até o megasporângio. Ele,
então, germina formando o tubopolínico, que é
responsável por transportar o gameta masculino até a oosfera. No megasporângio,
ainda não ocorreu a meiose.
Quando
consideramos o pinheiro, podemos observar que, aproximadamente um mês após a
polinização, forma-se o megagametófito. O megagametófito, então, desenvolve-se
e forma os arquegônios. Esse processo é demorado e pode ser estendido por mais
de um ano nessas plantas.
O
grão de pólen germinado segue lentamente seu caminho, com o tubo polínico
crescendo através do tecido do megasporângio até o megagametófito, que ainda
está se desenvolvendo. A célula geradora do grão de pólen forma uma célula
estéril e uma célula espermatogênica, que se divide formando os gametas
masculinos. Nessa etapa, dizemos que o grão de pólen é o
microgametófito maduro.
O
tubo polínico atinge a oosfera e descarrega os dois gametas masculinos no interior
desse gameta feminino. Um dos núcleos do gameta masculino funde-se ao núcleo da
oosfera, e outro sofre degeneração. Geralmente, no megagametófito dessas
plantas, verifica-se a formação de vários arquegônios e, consequentemente,
várias oosferas.
Com isso,
há a fecundação de mais de uma oosfera e consequentemente o início da formação
de vários embriões no interior de um único óvulo. Esse fenômeno é chamado de poliembrionia. Vale
destacar, no entanto, que, apesar da poliembrionia acontecer, geralmente, apenas
um embrião sobrevive.
Após
a fecundação, cada óvulo desenvolve-se em semente. A
semente cai no solo e, se encontrar um ambiente adequado, germina, dando origem
a um novo esporófito.
Atualmente,
observa-se a presença de quatro filos de gimnospermas com representantes
viventes. São eles:
Os pinheiros fazem parte do grupo das coníferas.
·Coniferophyta: sem
dúvidas, o maior grupo de gimnospermas. Nele, encontramos as famosas coníferas.
Como exemplo de conífera, temos os pinheiros e sequoias. Nesse filo,
encontramos mais de 600 espécies distintas.
As cicas são plantas utilizadas na ornamentação.
·Cycadophyta:
grupo com gametas flagelados. Outra característica marcante é que nas
cicadófitas temos plantas com folhas que lembram as palmeiras. Como exemplo de
cicadófita, podemos citar as cicas.
· Ginkgophyta: grupo que possui apenas uma
espécie vivente que é o Ginkgo biloba. Nessas plantas,
observa-se também a presença de gametófito masculino flagelado. As folhas dessa
planta assemelham-se a um leque.
A Welwitschia é uma planta encontrada em desertos da África.
·Gnetophyta: grupo
que possui três filos (Welwitschia, Gnetum e Ephedra). Nesses três
gêneros, encontramos características que os aproximam das angiospermas, como os
cones, que são bastante similares às inflorescências.
Araucária, também chamada de pinheiro-do-paraná, é um exemplo de
gimnospermas.
SANTOS, Vanessa Sardinha dos.
"Gimnospermas"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/gimnospermas.htm. Acesso em 25 de
junho de 2020.
PINUS – PINHEIRINHO DE JARDIM
Araucária angustifolia – PINHÃO DO PARANÁ
CICADÁCEA
CICLO DE VIDA DAS GIMNOSPERMAS
FORMAÇÃO DA CÉLULA FEMININA DA PLANTA ARAUCÁRIA
FORMAÇÃO DA CÉLULA MASCULINA DA ARAUCÁRIA
A DIVISÃO DOS
CROMOSSOMOS (n)
O grão de pólen e a célula espermática –célula germinativa
e célula vegetativa
AS PARTES DO MICROSCÓPIO E SUAS FUNÇÕES -PARA OS ALUNOS DE 6º ANOS - A, B, C, D, E, F. -PROFa Cida Fernandes - CIÊNCIAS - RESPOSTAS ATÉ 30/06/2020
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Conheça as partes do microscópio
e suas funções
Publicado
em: 17/07/2014
Utilizado
para visualizar minúsculas estruturas, o microscópio é um
equipamento essencial para qualquer laboratório. Isso porque o dispositivo
permite a visualização de células, auxiliando no desenvolvimento da citologia e
compreensão do funcionamento do corpo humano.
Sistema de
oculares: contêm duas lentes oculares, que ampliam a imgem
formada pelas objetivas, ajustando possíveis deficiências ópticas. Sua
capacidade de aumento gira em torno de 10x a 15x.
Lentes
objetivas: conjunto de lentes que se sobrepõem, ampliando a
imagem do objeto observado. Geralmente, um microscópio tem três ou quatro
lentes objetivas, proporcionando poderes de aumento que variam de 4x, 10x, 40x
e 100x.
Revólver: utensílio
giratório que acopla as lentes objetivas, modificando o aumento de acordo com o
giro.
Platina:
plataforma plana que tem como função suportar o material ou lâmina que está em
observação. Possui uma passagem de vidro por onde os raios de luz atravessam.
Diafragma: controla
tamanho e intensidade do cone de luz que é projetado sobre o objeto.
Condensador: controla
o foco e posicionamento da luz sobre a amostra analisada.
Botão
macrométrico: permite a movimentação da platina para cima e para
baixo, favorecendo o melhor ajuste de foco.
Saiba quais
são os tipos de microscópios existentes
Publicado
em: 06/03/2014
Uma das mais importantes ferramentas da biologia
moderna, os microscópios foram responsáveis por grandes descobertas
relacionadas à vida. Estes aparelhos, que permitem a observação de materiais
invisíveis a olho nu, possibilitaram ao homem explorar um mundo tão amplo e
desconhecido quanto o próprio universo, proporcionando avanços nos
conhecimentos sobre os seres vivos, nas pesquisas biomédicas e diagnósticos
médicos.
Desde sua invenção no século XVII, os microscópios
passaram por evoluções que os tornaram mais potentes e precisos. Tecnologias
ópticas especiais foram desenvolvidas para proporcionar uma observação mais
clara e reveladora. Os aprimoramentos foram aplicados, principalmente, aos
sistemas de iluminação e nos tipos de luz que atravessam os espécimes. Hoje,
existe uma grande variedade de tipos de microscópio para diferentes tipos de
aplicações, divididos entre três categorias principais: a microscopia de luz,
microscopia eletrônica e a microscopia de ponta de prova.
Conheça um pouco sobre os tipos
de microscópios existentes.
Microscopia de luz
Também chamada de microscopia óptica, a microscopia de
luz combina métodos tradicionais de formação de imagem com princípios de
aumento de resolução, permitindo a observação de detalhes de até 200
nanômetros. Os microscópios ópticos são, geralmente, utilizados em laboratórios
de análises e se dividem em:
1. Microscópio ultravioleta
Neste tipo, utiliza-se a radiação ultravioleta, que
tem um comprimento de onda para a luz visível, melhorando o limite de
resolução.
2. Microscópio de fluorescência
A observação dos espécimes é feita através da fixação
de substâncias fluorescentes (fluoro e cromos), que, ao receberem luz, podem
ser observados através do brilho gerado.
3. Microscópio de contraste de fase
Transforma diferentes fases dos raios de luz em
diferenças luminosas, permitindo a observação dos espécimes através do
contraste gerado.
4. Microscópio de polarização
Constituído
por dois prismas – um polarizador e outro analisador – este tipo de microscópio
é utilizado na observação de materiais birrefringentes (estruturas
anisotrópicas, com índices diferentes de refração como os ossos, músculos,
fibras, cabelos, etc.).
Microscopia eletrônica
Os microscópios eletrônicos utilizam, em vez da luz,
um feixe de elétrons, para iluminar a amostra, combinado a lentes eletrostáticas
e eletromagnéticas. Sua capacidade de ampliação é superior a dos microscópios
de luz, atingindo um nível de resolução de 0,2 nanômetros. Os tipos principais
são:
1. Microscópio Eletrônico de Varredura
(MEV)
Capazes de produzir imagens em alta resolução, estes
microscópios ampliam em até 100 mil vezes objeto e permitem obter imagens
tridimensionais, sendo bastante utilizados para a observação da estrutura
superficial da amostra.
2. Microscópio Eletrônico de Transmissão
(MET)
Este tipo permite examinar detalhes ínfimos, ampliando
o objeto em até um milhão de vezes. Seu funcionamento consiste na emissão de um
feixe de elétrons que interage com a amostra enquanto a atravessa, formando uma
imagem aumentada. Para a observação neste tipo de microscópio é necessário que
o material seja cortado em camadas bem finas.
Ao contrário da microscopia óptica, este tipo não
utiliza lentes de vidro, mas sim ponteiras de vidro com alta sensibilidade à
superfície da amostra, permitindo a formação de uma imagem com informações
tridimensionais. Além da grande resolução, os microscópios que utilizam
essa tecnologia podem medir características como dureza e elasticidade do
material.
1- REPRESENTAÇÃO DE UM MICROSCÓPIO ÓPTICO
2 - REPRESENTAÇÃO DE UM MICROSCÓPIO ELETRÔNICO
AMOSTRA DE MOVIMENTO DE CÉLULAS EM UM MICROSCÓPIO ATUAL