domingo, 22 de novembro de 2020

A CONQUISTA DO AMBIENTE TERRESTRE PELOS VEGETAIS ESCOLA JOÃO LUIZ DE GODOY MOREIRA E.M. 3ª SÉRIES A, B, C, D. SEMANA DE 30 DE NOVEMBRO A 04 DE DEZEMBRO

A CONQUISTA DO AMBIENTE TERRESTRE PELOS VEGETAIS- ESCOLA JOÃO LUIZ DE GODOY MOREIRA - E.M. 3ª SÉRIES A, B, C, D.- SEMANA DE 30 DE NOVEMBRO A 04 DE DEZEMBRO 


A ORIGEM DA FOTOSSÍNTESE

 


Os vegetais são seres autótrofos, ou seja, seres que conseguem produzir seu próprio alimento através de um fenômeno que chamamos de fotossíntese.

 

Para que qualquer vegetal consiga realizar esse processo, ele necessita de luz, gás carbônico e água.

 

Hoje em dia, sabemos que os vegetais são a base da cadeia alimentar e que grande parte dos seres vivos depende desse fenômeno para sobreviver.

 

No entanto, nem sempre foi assim, pois muitos estudiosos acreditavam que os vegetais conseguiam seu alimento diretamente do solo.

 

Jan Baptist Van Helmont foi um dos primeiros a observar como ocorria a nutrição das plantas.

 

Após colocar uma planta de salgueiro em um vaso de cerâmica e aguá-la constantemente, ele observou que, ao final de cinco anos, a planta havia crescido e se desenvolvido bem e que a quantidade de terra no vaso continuava a mesma.

 

A partir dessa observação, ele concluiu que os vegetais conseguiam produzir todas as substâncias de que necessitavam a partir da água e não do solo como imaginavam.

 

No ano de 1727, o cientista inglês Stephan Hales divulgou, após algumas pesquisas, que os vegetais utilizavam o ar para produzir as substâncias de que necessitavam e, em 1772.

 

 Joseph Priestley fez uma descoberta muito interessante. Ao colocar uma planta e uma vela dentro de um recipiente, ele observou que a vela não se apagava e que o fato de ela não se apagar estava ligado à presença da planta dentro do mesmo recipiente.

 

Depois desse e de outros experimentos, Priestley verificou que o ar permanecia puro e respirável por causa das plantas e que elas eram capazes de produzir substâncias para purificá-lo.

 

Em 1796, Jan Ingen-Housz refez os experimentos de Priestley confirmando-o e, a partir de outras pesquisas, concluiu que apenas as partes verdes das plantas eram capazes de “purificar o ar”.

 

Em 1804, Nicholas de Saussure chegou à conclusão de que a água também tinha importante participação nesse processo de produção de substâncias pelas plantas e demonstrou também que na presença de luz as plantas absorviam gás carbônico e liberavam oxigênio, sendo que no escuro ocorria o inverso.

 

 

No ano de 1905, Blackman, pesquisando sobre os efeitos que a concentração de gás carbônico, a luminosidade e a temperatura tinham sobre o processo fotossintético, descobriu que no fenômeno da fotossíntese havia dois tipos de reações, as que ocorriam na presença de luz e as que ocorriam no escuro.

 

No ano de 1920, Van Niel, um estudante de graduação da Universidade de Stanford, a partir de estudos feitos com bactérias, sugeriu que era a água e não o dióxido de carbono que se degradava gerando o oxigênio na fotossíntese. 

 

Melvin CalvinAndrew Benson e seus colaboradores confirmaram as conclusões de Van Niel e a partir de outros experimentos conseguiram identificar qual era o papel do carbono no processo fotossintético, além de elucidarem como os aminoácidos, carboidratos e outros compostos orgânicos eram produzidos no processo fotossintético.

 

 Por esse estudo,  Calvin foi premiado, no ano de 1961, com o Prêmio Nobel de Química.

Na década de 1960, os cientistas H. P. KortshakM. D. Hatch e C. R. Slackdescobriram que nas plantas superiores ocorria outro ciclo além do ciclo já explicado por Calvin. A esse novo ciclo deu-se o nome de Ciclo dos Ácidos Dicarboxílicos.

 

 

As plantas são organismos que se originaram de algas verdes (Reino Protista),

 

Sendo a semelhança entre as suas clorofilas (a e b) o fator indicativo disso.

 

 Se pararmos para pensar um pouco, vamos ver que as algas representam um grupo eminentemente aquático, enquanto as plantas, de modo geral, estão mais bem representadas no meio terrestre.

 

 Ou seja, em um dado momento, houve uma transição do meio aquático para o terrestre, levando a inúmeras adaptações por parte dos vegetais.

 

 Um fator óbvio associado a essa passagem é a menor disponibilidade de água no meio terrestre. Em razão disso, foram selecionados mecanismos para evitar a perda de água entre as plantas, como a cutícula de cera que envolve principalmente as folhas, tornando-as impermeáveis, e os estômatos, estruturas responsáveis pelo controle de entrada e saída de gases e de água pelas folhas.

Outras estruturas importantes são as raízes - para a ancoragem e a absorção de água e nutrientes do solo - e o caule - para a sustentação (antes provida pela água, mais densa, na qual as algas estão imersas).

Na reprodução, também temos agora meios que independem da água para o "trânsito" dos gametas, associado a um sistema de dispersão por meio de sementes.

 

Na classificação dos vegetais, observamos a influência dessa transição: as briófitas (musgos) se separam dos outros grupos em razão da ausência de um sistema condutor de água, motivo pelo qual têm seu tamanho limitado a poucos centímetros.

 

As pteridófitas (samambaias) possuem vasos, mas ainda não produzem flores nem sementes, limitando sua dispersão.

 

As gimnospermas (pinheiros) possuem vasos, flores e sementes, mas não desenvolvem frutos para a proteção das sementes, reduzindo seu sucesso reprodutivo e dispersão se comparadas às angiospermas (com frutos)....



VÍDEO SOBRE A CONQUISTA DO AMBIENTE TERRESTRE PELAS PLANTAS-


LINK DO VÍDEO:https://www.youtube.com/watch?v=JJpTAj-DhDA


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