A FORMAÇÃO DOS ÁCIDOS NUCLEICOS- Profª Cida Fernandes- 2TMB, 3 TM A,B,C.D.- Entregar até 09 de Novembro
OBSERVAÇÃO DA CÉLULA EUCARIONTE
OBSERVAÇÃO DO NÚCLEO DA CÉLULA EUCARIONTE
OS ÁCIDOS NUCLEICOS
Os ácidos nucléicos são macromoléculas encontradas nas
células de todos os organismos existentes.
Essas
macromoléculas são compostas por monômeros (ou nucleotídeos),
que fazem com que essas moléculas formem polímeros (ou polinucleotídeos).
Os nucleotídeos constituintes dos ácidos nucléicos são monômeros
compostos por três substâncias:
·
uma base nitrogenada;
·
uma pentose (glicídio composto por cinco carbonos);
·
uma (ou mais) molécula de fosfato.
Quando não há
molécula de fosfato ligada na pentose e base nitrogenada, o composto é conhecido
como nucleosídeo.
Além de constituir
os ácidos nucléicos, os nucleotídeos podem desempenhar outras funções no
interior celular.
A molécula de ATP (adenosina
trifosfato) é um nucleotídeo responsável por armazenar e transportar
energia para ser utilizada em inúmeros processos metabólicos.
Outro nucleotídeo
que também possui essa função de carregar energia é chamado GTP (guanosina
trifosfato).
Fosfato
Os nucleotídeos são compostos por pelo menos um grupo de fosfato.
Esses fosfatos se ligam no carbono da pentose
e são
derivados do ácido fosfórico.
O fosfato confere ao
nucleotídeo carga negativa, além de possuir função
estrutural.
Ele liga-se
com a pentose presente em outro nucleotídeo, permitindo, assim, que os
nucleotídeos se liguem entre si e formem a cadeia polinucleotídica.
Alguns nucleotídeos
- como o ATP e o GTP - possuem três moléculas de fosfato ligadas
ao carbono da pentose.
molécula de Fosfato
Pentose
A pentose é um açúcar composto por cinco átomos
de carbono ligados, formando uma cadeia fechada.
Os açúcares presentes nos ácidos nucléicos possuem,
assim como o fosfato, função estrutural.
Ligam-se ao fosfato para formar a cadeia de nucleotídeos.
Além de se ligar à molécula de fosfato, a pentose
se liga, também, com a base nitrogenada.
São duas pentoses diferentes que constituem os ácidos
nucléicos.
Então, são
utilizadas como forma de diferenciá-los.
Essas pentoses são o DNA e o RNA.
O DNA possui desoxirribose na
sua cadeia, enquanto que
o RNA possui ribose na
pentose.
A diferença entre esses componentes é a presença
de um átomo de oxigênio.
Isso já é o
bastante para diferenciar DNA de RNA, mas também há outras características
específicas.
Bases nitrogenadas
São divididas, dessa forma, em dois grupos:
·
Purinas: são cadeias constituídas por dois anéis ligados, um
contendo seis carbonos e outro contendo cinco carbonos;
· Pirimidinas: são bases nitrogenadas compostas por um único anel.
Dentro dos grupos das purinas, estão presentes as bases Adenina (A)
e Guanina (G).
Já no grupo das pirimidinas, estão a Citosina (C), Timina (T)
e Uracila (U), sendo essas duas últimas chamadas de "bases
exclusivas".
A timina compõe apenas a molécula de DNA,
Enquanto a Uracila (U) constitui apenas a molécula
de RNA.
Dessa forma, através das bases exclusivas, é
possível diferenciar as moléculas de DNA e RNA.
Portanto, as bases
possuem função genética no nucleotídeo, e não
estrutural como a pentose e fosfato.
Na molécula de DNA,
exclusivamente, as bases nitrogenadas presentes em uma cadeia se
"pareiam", através de ligações de hidrogênio, com as bases
nitrogenadas presentes na segunda cadeia.
Esse pareamento de bases deixa a molécula de DNA mais
estável, além de ser muito específica:
·
uma purina sempre se liga a uma pirimidina;
·
a Adenina se liga à Timina, estabelecendo duas ligações de hidrogênio;
·
a Guanina se liga à Citosina, formando três ligações de hidrogênio;
·
a Uracila, embora consiga se parear com a Adenina, não está presente na
molécula de DNA, mas é importante esse pareamento ao sintetizar a
molécula de RNA.
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